Modismos e falta de informação têm gerado muitas perdas para investidores de ações de tecnologia

Investir com responsabilidade e estratégia, conforme sócio-fundador do Hub do Investidor, requer planejamento, estratégia e estar munido de informação especializada, sem euforia

Muita gente gosta da adrenalina dos mercados financeiros apresentada nos filmes. Na vida real, investir seu dinheiro apenas pela emoção ou pela expectativa de um determinado setor pode resultar em prejuízo. Volta e meia vemos isso acontecendo com as “vedetes” de algumas áreas, de bancos a empresas privadas que abrem capital e começam a provocar uma grande expectativa. A bola da vez, nos últimos meses, foi o mercado de tecnologia. As potentes empresas virtuais são realmente um exemplo de sucesso, mas isso não significa que suas ações vão se comportar da mesma forma.

Exemplo recente que vem frustrando não só investidores, como, também, correntistas, são as ações do Nubank, que depois da abertura de capital já despejou prejuízos de -63% nos sonhos daqueles que esperavam crescer tanto quanto o banco. No mesmo período, tristeza maior ainda para os investidores da Zoom (-84%) e da Netflix (-73%).

Segundo Ricardo Penha, sócio-fundador do Hub do Investidor, muitos estão comparando a recente correção no mercado americano à bolha.com dos anos 2000. “O índice Nasdaq perdeu US$ 9 trilhões em valor de mercado e vimos ações despencarem 70/80% de suas máximas”, comenta, complementando que a correção atingiu também nomes sólidos também, como a Amazon (-42%), Google (-28%) e Microsoft (-28%).

Modismos e falta de informação têm gerado muitas perdas para investidores de ações de tecnologia

Penha diz que o mercado é movido por narrativas. “Recentemente vimos o Nubank ser avaliado como o banco mais valioso da América Latina, mesmo não sendo rentável ainda. Já a Netflix iria quebrar as emissoras de televisão e consolidaria o streaming no mundo. Essas narrativas fizeram com que investidores pagassem caríssimo por essas ações, a mudança de percepção sobre essas empresas é uma mudança de paradigma em que se valorizaram histórias bem contadas em power point, promessas de crescimento a qualquer custo e palavras bonitas, como sinergia, disrupção e green friendly, tudo isso para substituir as palavras que estavam fora de moda, como geração de caixa, EBITDA e lucro”, ressalta.

As palavras bonitas e os modismos podem esconder alguns riscos para os novos investidores. “Para os novatos nesse mercado, e que não estavam munidos de boas análises, ficou o prejuízo. Da mesma forma para aquele que comprou sem motivo, sem técnica e pela euforia: vai vender da mesma forma”, diz o especialista.

 Investir com responsabilidade e estratégia, conforme Penha, requer planejamento, estratégia e estar munido de informação especializada, sem euforia. “O investidor anticíclico – e que tem estratégia -, sabe que são nos momentos de crise, de preocupação e de pânico que as verdadeiras oportunidades de multiplicação de riqueza acontecem”, completa.

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