Visando estimular diferentes linguagens artísticas, podem participar alunos de 13 a 18 anos
Alunos das periferias de Curitiba poderão participar do projeto “Oficinas de Hip-hop para a Juventude”. As oficinas ficarão por 2 meses numa escola pública, por regional estrategicamente escolhida: Cajuru, Boa Vista, Boqueirão/Carmo e Portão/Fazendinha. O projeto pretende oferecer às comunidades um espaço protegido e adequado, para que também jovens em situação de vulnerabilidade social desenvolva atividades recreativas/educativas a partir dos quatro elementos artísticos do Hip-hop: Grafite, DJ, M.C e Break Dance, unindo música, dança, produção de rap e pintura.
No mês de junho as oficinas acontecem no Instituto Salesiano de Assistência Social (ISAS), bairro Guaíra, e no Colégio Estadual Maria Montessori, localizado no Tingui.
A estimativa é que 80 alunos participem do projeto, que é desenvolvido pela GH Produções, com direção de Gil Rhodrigues, conta com o incentivo do Ebanx, Supermercados Condor e Instituto Joanir Zonta, por meio de recursos da Lei de incentivo à Cultura em conjunto com a Fundação Cultural de Curitiba e Prefeitura Municipal.
Integração e interação de jovens com a cultura hip-hop
O trabalho com a juventude por meio do hip-hop visa construir e elaborar um projeto de vida para os jovens, aliando estudo da dança à preocupação com aspectos educativos e sociais: disciplina; estímulo ao trabalho em equipe; solidariedade; formação de valores e atitudes éticos; estímulo ao conhecimento e integrar diversas linguagens artísticas. “Esta ideia certamente se volta ao indivíduo, mas sua realização depende de um conjunto de fatores que influenciarão suas escolhas e, irão compor, o destino social destas crianças e adolescentes. Neste sentido, o acesso a este projeto e a mobilidade destas atividades constitui elementos essenciais para o exercício da cidadania” diz o diretor do projeto Gil Rhodrigues.
As oficinas devem trabalhar na coordenação motora do aluno; na construção de projetos de grafite, com vários estilos/técnicas e a importância na história da cultura popular; e elaborar de letras para o gênero rap. Durante as aulas de break (dança do movimento hip-hop), serão utilizadas técnicas básicas de dança: ritmos, expressão corporal, princípios de técnicas e o uso de metodologia participativa.
Todas as oficinas devem trabalhar os aspectos de interação entre os jovens, com resgate do hip-hop através da arte.
Quem faz o projeto
Confira quem faz o projeto e o perfil de cada um no Instagram:
Equipe de professores:
Break Dance – Fernando Vedam @thevdmx
MC – Marcos Samuel Cardoso @samuelpardo.4
DJ – Everton de Oliveira @rapperpaladino
Grafite – André Barbosa @strik.tattoo
Coordenação Geral: Gil Rhodrigues @gil.rhodrigues
Assistente Produção: Helen Bastos @helenbastosdoprado
Direção de Produção: Marluce de Oliveira @marlucefca
Midias Sociais: Maiara de Oliveira @maiarafca /
Adilson Santos @adilson.oliversan
Design: Gustavo Saldanha @gus.saldanha