Obesidade também é fator de risco para diversos tipos de cânceres
Várias doenças possuem maior incidência entre aqueles que estão acima do peso. Algumas, porém, demandam atenção redobrada. A obesidade pode ter uma relação intrínseca com diversos tipos de cânceres, entre eles, o de mama. “Quanto maior o nível de hormônio circulando no corpo, maior o risco. E quando mais gordura, mais hormônio”, explica o médico oncologista do Pilar Hospital, Dr. Elge Werneck. Ele enfatiza que o câncer está relacionado principalmente a fatores genéticos, ambientais e hormonais.
O médico explica que um dos principais hormônios produzidos pelo tecido gorduroso é o estrógeno que, combinado a fatores de risco, pode prejudicar ainda mais o paciente suscetível a desenvolver esse tipo de doença. “Por isso, é fundamental que homens e mulheres que estejam acima do peso e ainda tenham um histórico familiar para o desenvolvimento do câncer (familiares próximos que desenvolveram a doença, por exemplo) façam exames de rotina para prevenir e descobrir precocemente a doença”, avalia o oncologista.
Detecção precoce e tecnologia robótica são diferenciais no tratamento
Atualmente é possível a detecção de diversos tipos de cânceres com precisão e ainda em estágios menos avançado da doença, o que contribui para um tratamento menos invasivo e mais assertivo na maioria dos casos. Associado a isso, o avanço tecnológico constante agrega inúmeras vantagens ao tratamento oncológico, por exemplo, com o advento da cirurgia robótica.
Dr. Bruno Azevedo, cirurgião oncológico do Pilar Hospital, explica que a cirurgia minimamente invasiva se tornou a técnica padrão na grande maioria das modalidades cirúrgicas, incluindo a oncologia. “No entanto, há algumas desvantagens na cirurgia laparoscópica, como as imagens bidimensionais, os movimentos mais limitados dos instrumentos e a longa curva de aprendizado dos cirurgiões, que dificultam a sua ampla adoção na rotina em cirurgias de alta complexidade. Portanto, contar com tecnologia de última geração, como a cirurgia robô-assistida, é primordial na busca por melhores resultados aos pacientes”, avalia.
No Pilar Hospital os cirurgiões utilizam a cirurgia robótica para operar diversos tipos de doenças, entre elas, cânceres raros e considerados desafiadores, como o de pâncreas. Exemplo disso, realização da cirurgia de Whipple que é a maior cirurgia oncológica do aparelho digestivo, abordando estômago, duodeno, via biliar e pâncreas, com auxílio da robótica, mais especificamente, do robô Da Vinci. “Significa que mais pacientes, incluindo os que apresentam câncer de pâncreas, podem ser submetidos a operações menos traumáticas, com recuperação mais precoce e, com potencial benefício de poderem, inclusive, receber tratamentos adicionais mais rapidamente”, destaca.
Integrando o escopo de atendimento à detecção precoce, os pacientes contam com o apoio da CEDIP (Clínica de Exames de Diagnósticos por Imagem), que conta com profissionais especializados na realização de exames e diagnóstico de diversos tipos de doenças.