Segundo levantamento do FipeZap, o percentual se manteve acima da média histórica de intenção de compra, de 38%
O atual cenário macroeconômico do país mostra que o brasileiro está mais otimista com relação à compra do imóvel próprio. Pesquisa FipeZap realizada no segundo trimestre de 2022 revelou que 42% dos entrevistados tem a intenção de adquirir um imóvel até o final desse ano. O percentual se manteve acima da média histórica da intenção de compra, que é de 38%.
Entre aqueles que pretendem comprar um imóvel nos próximos meses, a pesquisa mostrou que a grande maioria (82%) deve adquirir para morar. Também cresceu o percentual de brasileiros que buscam imóvel como opção de investimento, chegando à casa dos 12%. De acordo com o economista Lucas Dezordi, o imóvel é uma ótima e rentável alternativa de investimento a médio e longo prazo. “Quem tem um dinheiro disponível e está pensando em aplicar, eu aconselharia essa pessoa para investir no mercado imobiliário. Trata-se de uma aplicação segura e bastante rentável a médio e longo prazo”, afirma o economista.
Entre as construtoras, o otimismo mostrado na pesquisa se mantém. Para a diretora de marketing da Realmarka Construções, Jacqueline Grippe, o cenário na prática também é positivo. “O índice de intensão de compra vem aumentando. Nesse sentido, o brasileiro tem ficado mais otimista com o cenário macroeconômico. As taxas de juros, apesar de estarem voltando aos patamares pré-pandemia, também se mostram confiáveis. A oferta de produto aumentou muito, isso faz com que o comprador tenha mais poder de negociação e confere um ótimo momento para aquisição, seja para sair do aluguel ou para investimento”, afirma.
Jacqueline faz coro com a afirmação do economista Lucas Dezordi de que os imóveis são uma das melhores opções de investimento. “Quando adquiridos na planta, principalmente, a rentabilização tem sido muito superior aos fundos fixos. Se feita uma boa aquisição, a liquidez é rápida. Os imóveis entregues aqui na Realmarka, por exemplo, valorizam cerca de 30 a 40% em 24 meses depois que as vendas são abertas. Temos casos de empreendimentos com valorização realizada de 100% em 30 meses. Portanto, trata-se sim de um ótimo negócio”, comenta Jacqueline Grippe.