Parceria com a startup Maria.Family envolve os restaurantes Babilônia Gastronomia & Cia, Carolla Pizza D.O.C e Restaurantes Duetto. Previsão é arrecadar fundos para o atendimento de mais de 500 mil mulheres até o final de 2022
Os restaurantes Babilônia Gastronomia & Cia, Carolla Pizza D.O.C e os Restaurantes Duetto, em parceria com a startup Maria.Family, uma plataforma de apoio a mulheres vítimas de violência, irão sortear R$10 mil em almoços e jantares em seus estabelecimentos. O vencedor poderá desfrutar do saldo de R$10 mil para almoçar e jantar em qualquer um dos restaurantes participantes pelo prazo de três meses. Os tickets podem ser comprados até o dia 30 de setembro.
A iniciativa tem como objetivo impulsionar a compra de pacotes de acolhimentos no site da Maria.Family e colaborar com a causa defendida pela startup que oferece atendimento para mulheres que passaram ou estão passando por situações de violência e não sabem a quem recorrer. Com a parceria, a previsão é arrecadar fundos para o atendimento de mais de 500 mil mulheres até o final de 2022.
“Estamos muito felizes em poder contar com esses parceiros para fortalecer nossa luta pelas mulheres em situação de violência. É de extrema importância recebermos o apoio de empresários com tanta credibilidade no mercado gastronômico curitibano”, destaca Felipe Rigoni, fundador da plataforma.
Para participar basta que o interessado acesse o link, e compre os tickets disponíveis. São três opções de pacotes: o primeiro no valor de R$35, que corresponde a 1 ticket do sorteio e possibilita que uma mulher receba uma sessão de acolhimento psicológico, um curso livre e um curso de empoderamento feminino. O segundo pacote custa R$105, corresponde a 5 tickets e, com ele, o participante garante para uma mulher três sessões de acolhimento psicológico, três cursos livres e um curso de empoderamento feminino. Já a terceira opção de pacote pode ser adquirida pelo valor de R$350, neste caso, três mulheres serão beneficiadas, cada uma delas com três sessões de acolhimento psicológico, três cursos livres e um curso de empoderamento feminino.
“A violência doméstica está presente na vida de mais de 70% dos brasileiros e não podemos achar normal. Não são apenas as mulheres que sofrem com ela, milhares de crianças são expostas e acabam expressando sua raiva de diversas formas negativas durante toda sua vida, prejudicando imensamente toda a sociedade. Na minha opinião, essa ‘luta’ contra a violência não deve ser apenas das mulheres, mas de todos nós. É muito difícil transformar essa dor em algo positivo. Há dois anos, enquanto buscava respostas pelo que meu pai fez e soluções para o futuro da minha mãe, percebi que o único caminho era parar de me questionar sobre o passado e transformar essa raiva em energia para melhorar o futuro”, reforça Felipe Rigoni.
A plataforma oferece conteúdos educativos gratuitos sobre diversos temas para todas as mulheres, com relevância sobre o tema “violência contra a mulher” e seus desdobramentos; atendimento psicológico online gratuito, realizado pelas “Mariólogas”, um time de cerca de 100 psicólogas cadastradas; cursos de empoderamento feminino com mulheres e influenciadoras que inspiram; e treinamentos através de diversos cursos online, em parceria com a GoCademy /G4 Educação.
“Criamos o app Maria Family, uma tecnologia rápida, intuitiva e de fácil acesso, para ser uma ferramenta voltada para a geração de conteúdo, apoio por meio de uma rede segura e sigilosa e, em especial, para o acolhimento psicológico online, no qual as mulheres de todo o país poderão encontrar ajuda especializada”, explica a Founder e CHRO Sonia Ana Leszczynski, Mestre e PhD pela University of Iowa, nos EUA, e membro da UNESCO / UNEVOC, centro internacional para Educação e Formação para o Ensino técnico e profissional, que faz parte do mandato das Nações Unidas para promover a paz, a justiça, a equidade, a redução da pobreza e uma maior coesão social.
No site da Maria.Family , é possível encontrar informações detalhadas e de apoio para disseminar conhecimento e viabilizar o empoderamento feminino. Como o bem-estar mental é muito importante, também existe um espaço para profissionais que queiram apresentar sua expertise e propiciar a oportunidade de um atendimento qualificado fazendo um bem ao próximo. As mulheres em situação de violência que buscam ajuda podem se cadastram para receber um acolhimento através do link: maria.family/precisodeajuda.
Tecnologia blockchain tokenizando o impacto social
Buscando a maior transparência nas doações e um maior engajamento entre doadores e beneficiadas a Maria.Family – em parceria com a empresa Tokefy – vai registrar e acompanhar o andamento dos acolhimentos doados através da plataforma de NFTs de impacto social impactBlock.io. Os Tokens Não Fungíveis (NFTs) são ativos digitais únicos, que usam a tecnologia blockchain para o registro de transação e propriedade de forma confiável e imutável, além de outras utilidades.
Maria Family
A plataforma Maria Family foi fundada em 2020 por Felipe Rigoni, CEO da Venture Builder ESG RRiA, publicitário pós-graduado em empreendedorismo social e negócios de impacto. A iniciativa foi uma homenagem a duas outras mães que a vida lhe deu, além da sua, Cláudia Mara: Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, daí o nome, Maria; e sua principal colaboradora, a psicóloga Sonia Ana Leszczynski, formada na UTP e com Masters e PhD pela University of Iowa, e membro da UNESCO / UNEVOC. O projeto nasceu inicialmente no Instagram, de onde vem ajudando milhares de mulheres em situação de vulnerabilidade. Agora, através do app Maria Family, o objetivo é conseguir atender a um total de 500 mil mulheres ainda em 2022.
A proposta principal é ter uma comunidade voltada para atender mulheres que estão ou estiveram em situação de vulnerabilidade, reunindo informações legais e de apoio para disseminar conhecimento e viabilizar o empoderamento. Além disso, o objetivo é oferecer um espaço para profissionais que queiram atender essa população levando sua expertise e um atendimento qualificado, para que seja possível, desenvolver um repertório compartilhado, em que a população envolvida tenha a mesma compreensão do que está em pauta, em prol da transformação da sociedade na criação de um conceito de cidadania em que os direitos humanos são iguais. Porque aqui “toda Maria vai com as outras.”