Trabalhar em StartUp ou empresa tradicional: é muito diferente? O que muda?

O mercado de trabalho já respira novos ares. Empresas dinâmicas, inovadoras, com novos processos, produtos e serviços que seriam impensáveis até pouco tempo, hoje competem em pé de igualdade pelos talentos do mercado em pé de igualdade com multinacionais e empresas tradicionais. As startups, gradativamente, foram criando suas necessidades e deram uma nova opção para o mercado de trabalho.

Existem candidatos para todas as empresas e o perfil destes candidatos é determinante para preencher as vagas. Eliane Catalano, Coordenadora de Recrutamento e Seleção da RH NOSSA, explica que há candidatos que desejam trabalhar nestas empresas dinâmicas que são as startups:

“São candidatos de uma geração mais jovem, imediatistas e que buscam desafios. São muito diferentes dos candidatos que buscam trabalhar em empresas que ofereçam estabilidade, benefícios, geralmente multinacionais. Se temos candidatos diferentes é porque existem empresas diferentes, nem todos os negócios se transformaram em startups.”

O que as empresas querem?
Independente das vagas ofertadas e do estilo das empresas, os candidatos precisam atentar ao seu perfil comportamental. No caso das startups, o candidato precisa ter disponibilidade de horário e perfil resiliente que saiba trabalhar sob pressão:

“Muitos candidatos não ficam muito tempo nestas empresas. Dependendo do perfil, tão logo sejam pressionados, deixam a companhia por não apresentarem resultados. São vagas que pagam bem, mas cobram resultados mais imediatos e nem todos os candidatos buscam este ritmo”.

Karina Pelanda, Gerente de Recrutamento e Seleção da RH NOSSA, reforça que, normalmente, este modelo de negócio tem poucos processos bem desenhados. O perfil é adequado para quem prefere trabalhar usando a criatividade e tenha rapidez para se adaptar às mudanças“Há pessoas que não se adaptam ao chamado fit cultural, aí, é melhor mudar de empresa, algo benéfico para os dois lados”.

Empresas buscam o equilíbrio
Independente do estilo, as empresas buscam equilíbrio de idade, misturando energia dos mais jovens com a experiência de quem está há mais tempo trabalhando:

“É comum que os mais jovens tenham jornadas dentro de uma empresa de meses, existe muita rotatividade. O público jovem, normalmente, não busca estabilidade. O objetivo é resultado que, se não vier, eles mesmos preferem mudar de empresa” finaliza Pelanda.

 

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