Flacidez da pele: conheça alguns tratamentos e formas de prevenção

A pele é o maior órgão do corpo humano, e é através dela que surgem os primeiros sinais do envelhecimento. Com o passar dos anos, a flacidez vai ganhando um espaço aqui, outro acolá, mas é possível controlar esse processo natural por meio de cuidados diários e com a ajuda de procedimentos dermatológicos. 

Segundo a dermatologista Alessandra Zawadzki, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), embora seja um processo natural com o envelhecimento do corpo, a flacidez da pele pode aparecer antes do esperado devido a alguns hábitos de vida ao longo dos anos.

“Alguns cuidados podem nos ajudar na prevenção e no combate da  flacidez. É muito importante manter uma alimentação balanceada, com consumo de alimentos ricos em antioxidantes e proteínas, praticar atividade física regularmente, manter o peso estável, não fumar, hidratar-se corretamente e usar sempre protetor solar. E quando possível, associar as tecnologias disponíveis atualmente para o combate à flacidez”, orientou a especialista.

Por que nossa pele fica flácida?

A flacidez de pele nada mais é do que uma condição onde há, basicamente, falta de firmeza da pele. Isso se dá pela diminuição da capacidade do nosso organismo em produzir substâncias como colágeno (proteína que dá estrutura e elasticidade à pele), ácido hialurônico (substância fabricada pelo nosso organismo que mantém a hidratação natural das células) e elastina (proteína que forma as fibras elásticas).

Por volta dos 30 anos, a produção de colágeno cai, em média, 1% ao ano. Na menopausa, cerca de 30% do colágeno é perdido já no primeiro ano.

Principais causas da flacidez

As principais causas da flacidez são a diminuição de colágeno por causa fisiológica (com idade e diminuição de hormônios fisiológica), pela elastose (o efeito do dano solar cumulativo na pele causa fragmentação das fibras colágenas e da elastina) e pelo efeito “sanfona” (estiramento excessivo da pele e retração, como ocorre na gestação ou em caso de engordar e emagrecer). 

A poluição e o tabagismo também podem acelerar esse processo. 

Tecnologia à serviço da beleza

Manter bons hábitos ajudam e muito no combate à flacidez, mas não são suficientes. E é aí que surgem as tecnologias para nos ajudar. 

Segundo a Dra. Alessandra, existem várias tecnologias capazes de ajudar no tratamento da flacidez, com destaque para o ultrassom microfocado, a radiofrequência e o microagulhamento. 

“As três tecnologias auxiliam no tratamento da flacidez, mas por meio de ações distintas”, esclareceu. 

O ultrassom microfocado ocupa um papel de destaque quando o assunto é o uso de tecnologias para o combate à flacidez. É a tecnologia atual que atinge a maior profundidade da pele, fazendo “colunas de coagulação” entre as camadas mais superficiais da pele até o plano  muscular, com consequente estímulo na produção de colágeno. A especialista ressaltou a tecnologia Liftera, que conta com um disparo digital mais seguro e preciso.

“Quando o Liftera realiza um disparo, cada ponto de coagulação recebe a quantidade de energia ideal para realização do tratamento, sem causar riscos ou dor. Além disso, essa tecnologia conta com um aplicador em forma de caneta que se adapta de maneira muito mais anatômica a cada contorno e, como resultado, oferece mais precisão, segurança e individualidade no tratamento”, destacou a doutora.

Já a radiofrequência promove o aquecimento das diferentes camadas da pele, possibilitando melhora na qualidade tecidual e produzindo novas fibras de colágeno (neocolagênese).

O microagulhamento consiste na utilização de agulhas, promovendo múltiplas perfurações na pele que vão auxiliar a produção de colágeno e elastina na derme (camada intermediária da pele).

Como prevenir a flacidez

A prevenção e o cuidado precoce sempre são mais efetivos e vantajosos, principalmente quando se buscam resultados naturais contra o envelhecimento cutâneo e a flacidez. Para a Dra. Alessandra, a prevenção ainda continua sendo a melhor opção para evitar o aparecimento da flacidez.

“Há muitas opções estéticas que podem ser feitas quando a produção de colágeno começa a diminuir, antes mesmo dos primeiros sinais surgirem. Essa é a principal chave para uma pele firme ao longo dos anos. E quando os tratamentos são associados ao bom estilo de vida, os resultados certamente serão potencializados”, resumiu a dermatologista.

Sobre Alessandra Zawadzki 

Alessandra Zawadzki é médica dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Associação Médica Brasileira (AMB).

CRM: 52667684-RJ | RQE: 27986-RJ

Instagram: https://www.instagram.com/draalessandrazawadzki/  

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