Novembro Azul: prevenção leva paciente a ter vida normal após tratamento de tumor

Beneficiários do Hapvida NotreDame Intermédica contam como descobriram o câncer de próstata e alertam: “faça sempre o exame preventivo”

Novembro Azul: prevenção leva paciente a ter vida normal após tratamento de tumor
Carlos Alberto de Oliveira

O câncer de próstata é o tipo mais comum entre a população masculina. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), 29% dos diagnósticos do tumor no País são desse tipo e, para o triênio 2020-2022, a expectativa é de 65.840 casos por ano.

E a região Sul, infelizmente, está acima da média nacional. Em 2019, último ano em que foi feito o levantamento, a média nacional de óbitos por câncer de próstata foi de 7,61 para cada 100 mil habitantes. Enquanto isso, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, juntos, tiveram uma média de 8,87, também de acordo com o INCA.

 

“O Novembro Azul é uma importante campanha de conscientização para que os homens entendam: um a cada sete terá a doença”, destaca o Dr. Luciano Stunitz, urologista do Hapvida NotreDame Intermédica. “A cada 18 minutos, temos um novo caso diagnosticado no Brasil e, infelizmente, a cada 40 minutos um homem morre em decorrência do câncer de próstata”.

Porém, a boa notícia é que o tumor é um dos com maior possibilidade de remissão quando detectado precocemente. “Por isso, anualmente, reforçamos a importância do exame preventivo a partir dos 50 anos e, para pacientes negros, a partir dos 45 anos de idade”, recomenda Stunitz.

A família pode ser um importante fator para o homem maduro procurar um especialista para os exames preventivos, destaca o urologista. “Tenho muitos exemplos de pacientes que foram incentivados por suas esposas a fazer o exame de toque e, após observada uma leve alteração, foram submetidos ao procedimento cirúrgico. Hoje, estão muito bem. O exame não é nenhum bicho de sete cabeças”, conta.

Corretor de seguros descobriu tumor após os 70 anos de idade

Para Carlos Alberto de Oliveira, de 73 anos de idade, um check-up geral, com vários especialistas, foi o que o levou a descobrir o câncer de próstata. Ele, que é corretor de seguros e atua como coaching motivacional, sentiu uma limitação de movimentos do lado esquerdo do corpo, em novembro do ano passado.

“Passei por vários médicos para entender o que estava acontecendo; mas não havia diagnósticos negativos. Estava ‘bem’, mas não estava”, lembra ele. “Quando me consultei com o urologista, ele me solicitou exames específicos e, em maio deste ano, me disse que era possível que eu estivesse com câncer de próstata”.

A prevenção sempre esteve na mente de Carlos, que fazia os exames de rotina e, até então, nunca havia aparecido nada. “Em julho, fiz a cirurgia e já estou ótimo, me recuperando cada vez mais”, conta ele. “Já fui liberado para esportes, jogo tênis, futebol e corro”.

Atualmente, ele está em acompanhamento com o urologista do Hapvida NotreDame Intermédica, que o orienta e faz recomendações para a recuperação plena. “Não precisei de medicamentos ou quimioterapias”, lembra ele. “Porém, para ajuste de disfunções, faço três terapias semanais, sendo a principal delas a que trata da recuperação e fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico, responsáveis pela boa função urinária e erétil”.

Carlos conta que os fisioterapeutas foram fundamentais no processo, o ensinando a recuperar movimentos e superar obstáculos, principalmente a responsável pela recuperação do solo pélvico. “Meus filhos também ajudaram muito, uma vez que sou viúvo”, conta ele, que faz o alerta: “não espere sentir algo estranho para ir atrás de saber o que é. Façam sempre o preventivo”.

José Carlos descobriu o câncer aos 62 anos após alteração no índice de PSA

O cirurgião dentista José Carlos Jacomel, hoje com 70 anos de idade, relembra quando aos 62 descobriu que tinha câncer de próstata. “Houve uma alteração no índice de PSA, que indica possibilidade do tumor”, lembra ele. “Fiz biópsia e, então, apareceu o diagnóstico de carcinoma em um estágio bem inicial. A recomendação, então, foi a cirurgia para remoção da próstata e não foi necessário quimioterapia ou radioterapia”.

José fez acompanhamento com o médico urologista por cinco anos. Hoje, passados oito anos, está 100% e celebra a vida. “Ter consciência do exame e confiança no médico já é 50% da cura”, diz ele. “Também sempre tive apoio da família e, como profissional de saúde, sei as consequências negativas de ignorar uma prevenção”.

Sobre o Grupo Hapvida NotreDame Intermédica

Resultante da fusão entre Hapvida e a NotreDame Intermédica, em 2022, formou-se o maior grupo de saúde e odontologia do Brasil. Os números superlativos do Grupo Hapvida NDI mostram o sucesso da operação que reúne cerca de 15 milhões de clientes, 60 mil colaboradores, 7 mil leitos de atendimento hospitalar e 18% de participação de mercado em planos de saúde.

Presente nas cinco regiões do País, a rede própria de atendimento conta com 85 hospitais, 77 Prontos Atendimentos, 318 clínicas médicas e 269 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial. Dessa fusão, apoiada em inovação, resulta uma empresa com os melhores recursos humanos e tecnológicos para os seus clientes.

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