2ª edição do Prêmio Angrad (Associação Nacional dos Cursos de Graduação em Administração) reconhece práticas inovadoras em ensino e aprendizagem
O Centro Universitário Internacional Uninter, por meio do curso de Administração, recebeu em novembro o prêmio Angrad com Louvor, por reconhecimento ao projeto de extensão focado no Desenvolvimento Sustentável, sob o título “Formando o administrador para os desafios no novo milênio”.
Em sua segunda edição, o prêmio possui uma única categoria de premiação, intitulada “Práticas Inovadoras em Ensino e Aprendizagem”, e reconhece projetos que tenham como foco a inovação em práticas de ensino e aprendizagem que tenham alcançado resultados substantivos, quantitativos e qualitativos, e que apresentem experiência mínima de dois anos.
Os projetos inscritos foram analisados por regiões do país, respeitando a diversidade de contextos sociais, políticos, culturais e econômicos locais. Ao todo foram inscritos 24 projetos, sendo selecionados 12 finalistas e somente três instituições foram premiadas com Louvor.
“Receber o prêmio da Angrad, uma organização que tem por objetivo promover a qualidade do ensino da Administração no país, é uma grande honra, pois atesta a qualidade do curso de Administração ofertado pela Uninter em formar profissionais que farão a diferença na sociedade”, afirma a coordenadora do curso, Vanessa Estela Kotovicz Rolon.
O projeto de extensão da Uninter foi desenvolvido com o objetivo de incentivar a promoção dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2015, com o intuito de erradicar a pobreza e alcançar um futuro próspero e sustentável até o ano de 2030. Para isso, a coordenação do curso de Administração, com o Núcleo Docente Estruturante (NDE), implementou os ODS na disciplina de Project Based Learning (PBL), com trabalhos práticos da grade curricular da graduação.
Em 2019, foram realizados 16 projetos que impactaram mais de 600 pessoas e melhoria na gestão de 11 instituições. “Esses projetos foram implementados em CMEIs, escolas públicas, lar de idosos, hospitais, ONG’s, empresas, feiras, parques e ilhas, todos na região metropolitana de Curitiba”, explica Vanessa.
Com a pandemia, em 2020, os alunos foram desafiados a criar e desenvolver produtos com soluções para problemas reais vivenciados pela sociedade. Ao todo foram desenvolvidos seis projetos: Hidrômetro controlador digital – HCD, SOS Saúde, Sunset – photovoltaic panels, AL&l, Projeto é Hora de Aprender para Comer e Tijolo Ecológico.
Dois grupos também foram desafiados a conhecer de forma mais profunda tragédias ambientais, propondo soluções para evitá-las. Foram analisadas e criadas soluções para: vazamentos de petróleo no Brasil, furacão Katrina, desastre na usina nuclear de Chernobyl, acidente nuclear de Fukushima, desastre ambiental – Césio 137, incêndio na vila Soco e rompimento da barragem de Cataguases.
Mundo igualitário
Um dos projetos que ganhou destaque foi o Redução das Desigualdades, cujo objetivo era trabalhar a inclusão social nas escolas. O desafio era apresentar uma peça teatral interativa para crianças entre 10 e 12 anos de idade, e exemplificar as formas de discriminação ou exclusão dentro do ambiente escolar. Em contraponto, eles também mostraram como essas situações podem ser resolvidas pelos próprios alunos, através de atitudes simples.
O projeto foi desenvolvido na Escola Estadual Ottilia Homero da Silva, em Pinhais, região metropolitana de Curitiba (PR), sob responsabilidade dos alunos de Administração Alan Maximo, Lucas Becker, Luciane Iachitzki, Guilherme Viegas, Jessica Morandi, Jennifer de Cassia e Vanessa Bilovus.
“Este é apenas um exemplo dentre tantos projetos incríveis que tivemos. Também trabalhamos na limpeza da Ilha do Mel com o projeto Amigos da Ilha, arrecadamos milhares de lacres de latinhas na ação Cadeiras sobre Rodas, tivemos um dia de reciclagem no E-Recicla Day e tantas outras ações que colaboraram para o bem-estar das comunidades e conquista deste prêmio”, comemora a coordenadora.