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50% das brasileiras não têm um profissional da ginecologia que as atenda de maneira fixa, diz estudo

50% das brasileiras não têm um profissional da ginecologia que as atenda de maneira fixa, diz estudo Especialmente as mulheres mais jovens, na faixa etária dos 18 aos 24 anos, não dispõem de um médico da área ao qual buscam regularmente

O ginecologista costuma ser o médico de confiança, aquela pessoa que aconselha e direciona a mulher para os cuidados com seu corpo e de que modo ela pode melhorar a qualidade de vida. É através das consultas de rotina desse tipo, que é possível fazer a prevenção às doenças, além de haver vantagens adicionais, como um melhor planejamento da gravidez, para aquelas que sonham com a maternidade.

Também é por meio das visitas regulares a este profissional que as adolescentes obtêm orientações importantes, relacionadas ao crescimento saudável e ao início da vida sexual. Contudo, o mais recente estudo da Famivita constatou que 50% das brasileiras não dispõem de um profissional da ginecologia que as atenda de maneira fixa.

Isso acontece especialmente entre as mulheres mais jovens, posto que, na faixa etária dos 18 aos 24 anos, 60% delas explicaram não ter um profissional que as atenda regularmente.

Por estado, os dados revelaram que Roraima é a localidade em que mais há mulheres dispondo de um médico que as atenda desse modo, com 63% respondendo positivamente, seguida pelo Rio Grande do Norte, com 62% e São Paulo, com 68%. Em Minas Gerais, esse número foi de 54%, na Bahia 49% e em Tocantins 30%. No estudo da Famivita foi igualmente observado que 58% das mulheres não possuem contato direto com um profissional da área, a exemplo de número telefônico.

O termo “ginecologia” refere-se ao conhecimento a respeito do aparelho reprodutivo feminino, sua saúde e as enfermidades a ele ligadas. Está próximo à “obstetrícia” – especialidade mais concentrada no parto e nas atividades direcionadas a este evento.

E, relacionado ao tema, uma pesquisa encomendada pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e conduzida pelo Instituto Datafolha, mostrou que cerca de 4 milhões de mulheres nunca procuraram atendimento ginecológico. Ainda conforme a Febrasgo, foi detectado que, de modo geral, o que é mais buscado entre as pacientes, ao fazerem esse tipo de consulta, é o acolhimento e a atenção, além do fornecimento de informações claras e suficientes.

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