Depois de fazer um mergulho pelo sambalanço e afrobeat do Rio de Janeiro, o cantor, compositor e multi instrumentista Anderson Batista segue antecipando seu novo trabalho. “Qual é o nome da sua saudade?” é uma canção saudosista e o terceiro single do EP de estreia “Pra Fazer Valer”, com previsão de lançamento para maio.
Assista ao clipe “Qual é o nome da sua saudade?”:
Ouça “Qual é o nome da sua saudade?”: https://onerpm.link/QualEoNomedaSuaSaudade
A faixa chega com um clipe onde Anderson Batista surge sambando pelas ruas do Rio de Janeiro, em encontros musicais enquanto canta sobre abraços fraternos e os tempos da infância. A música se torna uma celebração do encontro de três jovens músicos e compositores cariocas – Anderson Batista, Raphael Gravino e Douglas Marques – em plena Baixada Fluminense da segunda década dos anos 2000.
“’Qual é o nome da sua saudade?’ é canção que versa sobre esse sentimento tão profundo sentido por todos nós. Fala sobre abundância e escassez, alegria e tristeza, sorte e azar, sobre a pureza do encontro verdadeiro e das lembranças que queimam em nosso peito como se fosse fogueira”, resume Anderson.
Além de constar no primeiro EP de Batista, “Qual é o nome da sua saudade?” faz parte da trilha sonora original do filme “LINA”, com exibição nas mostras de alguns dos principais festivais do Brasil, como o do Festival do Rio (RJ), o Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul (RJ), a Mostra Curta Suzano (SP), o Festival Guarnicê (MA) e a Mostra Panorama (RJ).
A gravação contou com arranjos de dois grandes nomes da nova geração do samba: o já citado Gravino (Acadêmicos do Salgueiro, Flavia Saoli) e Marcos Antonio Alcides (Alcione, Mario Broder). Os músicos também foram responsáveis pela gravação de todos os instrumentos de cordas (Raphael) e percussões (Marcos) presentes na faixa.
Neste samba tradicional à moda do Cacique de Ramos produzido pelo saxofonista Glaucus Linx, é colocada em prática toda sua vivência ao lado de artistas como Elza Soares e Bebeto, durante os anos em que os acompanhou os músicos como produtor musical e instrumentista. A faixa conta ainda com a mixagem e masterização de Guilherme Medeiros, engenheiro de gravação do programa The Voice Brasil e de músicos como Nando Reis, Lulu Santos, entre outros. A direção de produção ficou por conta da Alvorecer Cultural.
“Qual é o nome da sua saudade?” faz parte de uma série de singles que Anderson Batista vem revelando desde o ano passado. Em “Emílio”, apresentou uma releitura de Jorge Ben. E, com “Pra Fazer Valer”, homenageia a cultura dos bailes charme. Já “Griot” trouxe a ligação com o hip hop e afrobeat.
O EP “Pra Fazer Valer”:
O músico e produtor cultural Anderson Batista apresenta em maio de 2023 seu primeiro EP solo. Após 10 anos de carreira como integrante de rodas de samba na cidade do Rio de Janeiro e em bandas como a Umbonde e o Pisada de Elefante, o artista mostra ao público a fusão de suas vivências musicais e que culminaram na concepção do EP.
O álbum repagina referências tocadas nos bailes de subúrbio do Rio de Janeiro nos anos 90 e 80, aliadas às concepções sonoras mais modernas como o rap e o R&B.
Nascido na Baixada Fluminense, mais especificamente na comunidade conhecida como Gogó da Ema em Belford Roxo, Anderson traz a inegável influência dessa vivência na sua produção musical. Suas canções falam sobre a realidade do cidadão comum, dos anseios dessa nova juventude que vive nas grandes cidades e os problemas sociais que as acompanham.
“Pra fazer valer” será um álbum urbano e que, ao mesmo tempo, finca pé na valorização das nossas raízes, do nosso território. Este primeiro trabalho tem a produção musical do grande Glaucus Linx (Elza Soares, Banda Black Rio, Carlinhos Brown, Salif Keita, entre outros). Contou também com o auxílio luxuoso nos arranjos dos músicos Sandro Lustosa (B Negão) e Nema Antunes (Ivan Lins). As gravações tiveram as participações dos rappers Shackal e CJ NOTKIND, da cantora Thay Mavigno, do guitarrista Marcus Kenyatta, do violonista Raphael Gravino e do percussionista Marcos Antonio Alcides. A proposta é promover a união entre seu passado e o presente.
“É uma festa onde se encontram sintetizadores e o rum, agogô e programações, a Bahia e o Rio, um mistura de gêneros e ritmos que grita pela valorização das nossas vivências”, adianta Anderson.
Enquanto isso, é possível ouvir os singles nas principais plataformas.