Evento do programa IBEF Expande trouxe VP de uma das maiores empresas em gestão de riscos do país para discutir o assunto
Aconteceu na última terça-feira (18), o evento do programa IBEF Expande, realizado pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças – IBEF Paraná, com o tema “O papel do CFO na Estratégia de Continuidade Operacional”, no auditório da Hydronorth, em Londrina.
O encontro contou com a presença do VP da Marsh Risk Advisory Brasil, Renato Lobo, do Vice Presidente no Interior do IBEF Paraná, Jeferson Vinhas e do VP de Relações com Associados e Sócio da KPMG, João Alberto Panceri, além outros executivos renomados do setor financeiro da região.
Durante o debate, Renato Lobo e os demais participantes conversaram sobre a importância da estratégia de continuidade operacional para a gestão de riscos de uma companhia. Além do papel do CFO na elaboração e execução da estratégia.
Segundo o VP da Marsh Risk Advisory Brasil, um Plano de Continuidade Operacional (PCO) é todo e qualquer procedimento que a uma empresa terá que seguir após algum acidente, ocorrência, emergência ou desastre, para assim, continuar as suas atividades da forma mais íntegra e segura possível.
Para ele, a forma mais eficiente de retomada da produção é com o PCO, que é como um passo a passo do que deve ser feito, quem deve estar envolvido, quais os recursos necessários, entre outros. “O ideal é que a empresa já tenha um plano de continuidade como cultura na empresa. Estar preparado para o súbito inesperado, seja ele qual for, auxilia em diversas situações de interrupção produtiva. A grande vantagem para a empresa é conseguir retomar a produção o mais rápido possível, diminuindo assim os prejuízos decorrente dessa adversidade”, declara.
Em tempos em que ainda há certa instabilidade econômica no país, o ideal é que as empresas mapeiem possíveis ameaças, classifique e liste-as em ordem de prioridades em relação a impactos financeiros, operacionais, no meio ambiente e stakeholders. “Esse mapa de ameaças deve estar sempre atualizado, pois existem casos de quebra de cadeia de suprimentos, em decorrência de guerra, desastres naturais ou até mesmo epidemias no país fornecedor, por exemplo. Além de questões ligadas a tecnologia, como ataques cibernéticos. Então, a partir disso, caso uma ameaça se concretize, o ideal é seguir o PCO de acordo com o evento”.
Um bom plano de continuidade operacional preserva a reputação da empresa
Uma crise impacta na imagem e reputação da empresa. Segundo Lobo, ela se torna vulnerável, então é necessário ser ágil e organizado para retomar as operações, garantindo assim uma percepção positiva da organização.
“É fundamental que quando a crise se encerre a empresa agregue valor a sua marca e o que ela sofreu foi um viés que todos estão sujeitos. Uma empresa é formada por diversos componentes: parceiros, fornecedores, financiadores, entre outros. Um Plano de Continuidade Operacional bem executado deve ser divulgado para esses parceiros para mostrar que a empresa é perene e resiliente. Dessa forma, investidores e parceiros passam a ter mais credibilidade na empresa, mantendo-a atrativa para o mercado”, afirma Lobo.
O encontro do programa IBEF Expande conta com o apoio dos patrocinadores de gestão: Gaia Silva Gaede Advogados, Valore Elbrus e TOTVS; com o patrocinador do programa: Certezza Consultoria; com o apoio de mídia, a Gazeta do Povo; e, patrocinador do evento: Marsh.
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