Dasa começa aplicação da nova vacina contra dengue em laboratórios do sul

 Dasa começa aplicação da nova vacina contra dengue em laboratórios do sul
Crédito:adobestock

Laboratórios do sul do Brasil, como Frischmann Aisengart e Grupo São Camilo (PR), Exame (RS) e Santa Luzia (SC), além de outras marcas da rede de saúde integrada, disponibilizam a QDENGA no início de julho

A Dasa, maior rede de saúde integrada do Brasil, começa a oferecer a nova vacina contra a dengue, a QDENGA, a partir de julho em mais de 30 marcas espalhadas pelo país, inclusive as localizadas nas regiões sul como Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A nova vacina é o único imunizante contra a dengue aprovado no Brasil para utilização independentemente da exposição anterior à doença e sem necessidade de teste pré-vacinação. Desta forma, ele se diferencia da Dengvaxia, aprovada anteriormente pela Anvisa, que é recomendada apenas a quem já foi infectado pelo vírus. O novo imunizante protege contra os quatro sorotipos de dengue.

A QDENGA é administrada em duas doses, com intervalo de 3 meses entre as aplicações, e pode ser realizada em pessoas entre 4 e 60 anos de idade. A aplicação nos laboratórios da Dasa pode ser agendada também via atendimento móvel. 

“Certamente a nova vacina contra a dengue se tornará uma ferramenta valiosa na luta contra essa enfermidade e desempenhará um papel fundamental na prevenção e controle da manifestação do vírus. A disponibilidade de uma vacina que não necessita de uma sorologia positiva é uma ótima notícia nesse combate. Ao receber a vacina, nosso sistema imunológico é estimulado a produzir uma resposta de defesa contra os quatro diferentes sorotipos do vírus da dengue. Isso nos confere uma proteção essencial contra a doença, diminuindo a probabilidade de desenvolver sintomas graves ou complicações relacionadas à dengue”, explica Dra. Myrna Campagnoli, diretora médica de análises clínicas.

A eficácia geral é de 84,1% a partir de 30 dias do esquema de 2 doses, enquanto a eficácia contra as formas que requerem hospitalização é de 90,4%. Os índices foram obtidos por 19 estudos de fases 1, 2 e 3 com mais de 28 mil crianças e adultos, incluindo um estudo com seguimento de dados clínicos por 4,5 anos. Decorridos 4,5 anos do esquema vacinal, a eficácia contra as formas que requerem hospitalização se mantém alta, em 84,1%.

A nova vacina é feita com vírus vivo atenuado, portanto não é recomendada para pessoas com alguma condição de imunossupressão, gestantes e lactantes. Por outro lado, quem já recebeu a Dengvaxia pode tomar o novo imunizante, idealmente seis meses após a última dose.

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