Melanoma: câncer que afeta as células produtoras do pigmento da pele

Estudo do Instituto Nacional de Câncer – INCA prevê que o Brasil terá 704 mil novos casos de câncer por ano até 2025, sendo que a maior parte deve ocorrer nas regiões Sul e Sudeste. O estudo levou em conta mais de 21 tipos de cânceres e o câncer de pele não melanoma é o tumor mais comum no Brasil, representando 31,3% dos casos. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica – SBCO, ocorre um melanoma no país a cada 20 cânceres de pele do tipo não melanoma.

No entanto, muitas pessoas pensam que os cuidados com a proteção da pele devem acontecer apenas no verão e se esquecem que durante os meses mais frios do ano essa atenção deve permanecer. Denominado Junho Preto, o mês foi escolhido para alertar e conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce no combate ao melanoma, considerado entre os três tipos de câncer de pele (carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanoma) o mais agressivo deles.

Campanha Junho Preto reforça ações sobre o câncer de pele de menor incidência, porém o mais grave

O câncer de pele melanoma tem origem nos melanócitos, que são células que produzem a melanina, substância que determina a cor da pele, sendo mais frequente em adultos brancos. O melanoma pode aparecer em qualquer parte do corpo, na pele ou mucosas, na forma de manchas, pintas ou sinais, inclusive nos olhos.

A médica rádio-oncologista Paula Soares, do Oncoville, explica que o prognóstico do melanoma pode ser considerado bom se detectado em sua fase inicial. “Com a evolução da ciência, nos últimos anos houve grande melhora na sobrevida dos pacientes com melanoma, principalmente no que diz respeito à detecção precoce do tumor e à introdução dos novos medicamentos, como os imunoterápicos, por exemplo.

Prevenção

As orientações para prevenção do melanoma incluem evitar a exposição excessiva e sem proteção à radiação ultravioleta, principalmente no período entre 10 e 16 horas. “No caso de exposição ao sol, recomenda-se o uso de chapéus e protetor solar, que deve ser reaplicado a cada duas horas e com fator de proteção solar de no mínimo 15. E o mais importante: se algum sinal aparecer, procure imediatamente um dermatologista”, expõe a médica Paula Soares.

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