Dados apontam que o câncer é a doença que mais mata no mundo, sendo o de mama com maior incidência; diagnóstico precoce e prevenção ainda são os fatores mais importantes
O câncer é uma das principais causas de mortalidade no mundo. Existem mais de 200 tipos diferentes e é possível desenvolver a doença em qualquer órgão do corpo. Segundo o Global Cancer Observatory (Globocan), em 2020, ocorreram 19,3 milhões de novos casos de câncer no mundo. O câncer de mama é o mais incidente, com 2,3 milhões.
O coordenador de serviços médicos, Dr. Eduardo Senter, explica que os tipos de cânceres mais comuns variam de acordo com a faixa etária e gênero do paciente, destacando-se atualmente os cânceres de mama, próstata e colorretal. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que entre 2023 a 2025, o número de novos câncer de mama será de 73.610, seguido por 71.730 novos casos de câncer de próstata e 45.630 casos de câncer de cólon e reto.
A boa notícia é que com os avanços contínuos na área médica, o cenário de tratamento tem se tornado cada vez mais promissor. O primeiro passo é obter um diagnóstico preciso, fundamental para determinar a abordagem adequada para cada caso. A escolha do tratamento depende do estágio em que o câncer se encontra e suas características específicas. As opções terapêuticas disponíveis incluem cirurgia, quimioterapia, radioterapia e combinações de tratamentos, sendo a seleção baseada na localização e tamanho do tumor, além de determinar se houve espalhamento (metástase) para outras regiões do corpo.
Evolução nos tratamentos e diagnóstico precoce
Um importante avanço no tratamento oncológico tem sido a detecção precoce por meio de exames de rastreamento. “Mulheres, acima de 40 anos, que fazem mamografia periodicamente, homens, acima dos 50 anos, que realizam exames de toque retal ou de antígeno prostático específico (PSA), e pacientes que realizam colonoscopia aos 45 anos, mesmo sem sintomas e sem histórico familiar de neoplasias, aumentam consideravelmente as chances de cura se a doença for detectada em estágio inicial”, esclarece o gestor.
Outra abordagem promissora é o tratamento com células CAR-T, uma forma de imunoterapia que utiliza células de defesa geneticamente modificadas para combater as células cancerígenas. De acordo com Senter, embora ainda não esteja amplamente disponível, os avanços tecnológicos indicam que esse tipo de terapia possa se tornar uma realidade para um número crescente de pacientes no futuro.
Outra forma de abrir novas perspectivas para o tratamento de câncer é participar de ensaios clínicos, por meio de tratamentos experimentais. No entanto, é importante destacar que os pacientes voluntários precisam preencher critérios rigorosos, conforme o tipo de câncer, estágio clínico e os objetivos do estudo, garantindo que não haja fatores confundidores.
Senter destaca ainda que a prevenção continua sendo o melhor caminho. “Adotar um estilo de vida saudável, com atividade física regular, dieta balanceada e ingestão adequada de água, desempenha um papel fundamental na luta contra qualquer doença”, conclui.
Sobre a Paraná Clínicas
Fundada em 1970, a Paraná Clínicas é referência em planos de saúde empresariais e também atua na modalidade coletivo por adesão. Carrega a missão de cuidar com excelência de empresas e pessoas, oferecendo como diferencial os programas de saúde preventiva e promoção de qualidade de vida. Com uma infraestrutura moderna e planejada em uma rede interligada, a Paraná Clínicas conta com sete unidades próprias em Curitiba e Região Metropolitana, chamadas de Centros Integrados de Medicina: CIM Araucária; CIM CIC – 24h; CIM Fazenda Rio Grande; CIM Rio Branco do Sul; CIM São José dos Pinhais; CIM Unidade Infantil – 24h e CIM Água Verde. Mais informações em panaclinicas.com.br