Um comunicado das autoridades de saúde da Alemanha à Agência Espanhola de Medicamentos e Produtos de Saúde (AEMPS), recentemente, trouxe à tona a falsificação de dois registros oficiais de produtos para saúde. Esses produtos, potencialmente circulando internacionalmente, apresentam riscos para a saúde dos pacientes e para a conduta ética de profissionais de saúde.
A falsificação foi identificada no mercado europeu com a empresa chinês YangZhou Susmed Import & Export Co., que operava sob registros falsificados relacionados a produtos descartáveis para anestesia e respiração.
Tal descoberta eleva a preocupação ao redor do mundo e no Brasil. O alerta para a potencial entrada de tal ilegalidade se intensifica. “É de suma importância que os departamentos responsáveis de cada empresa verifiquem a origem e a veracidade dos registros de produtos utilizados para prevenir e sanar quaisquer danos”, afirma o membro do Conselho de Administração do Instituto Ética Saúde, Marcos Tadeu Machado.
Além dos prejuízos financeiros, a maior preocupação reside no potencial dano à dignidade humana diante da distribuição de produtos de saúde falsificados. “Para coibir tais práticas, é vital a ação firme dos órgãos fiscalizadores e regulatórios da saúde, aplicando devidamente a legislação e responsabilizando os envolvidos administrativa, cível e criminalmente”, finaliza.