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Congresso Internacional Oncoclínicas e Dana-Farber traz painel sobre desafios na equidade de acesso ao tratamento de câncer no Brasil

Evento reunirá entre 14 e 16 de setembro mais de 5 mil profissionais de saúde envolvidos na jornada de cuidado oncológico; Diversidade é tema do módulo Multidisciplinar do evento e trará debate sobre disparidades raciais e de gênero, bem como desafios da população LGBTQIAPN+

 

Discutir questões que atingem milhões de pessoas, de diversas regiões, culturas e histórias de vida, impõe e também abordar a equidade de acesso ao cuidado oncológico, tanto para quem recebe o tratamento, como nas frentes de pesquisa, são aspectos prioritários para os organizadores do Congresso Internacional Oncoclínicas e Dana-Farber, que acontece entre os dias 14 e 16 de setembro de 2023 presencialmente em São Paulo, no WTC Events Center, e com transmissão ao vivo para todo o Brasil por meio de plataformas digitais.

 

Dividido em painéis que abordam os tipos de tumores mais incidentes entre a população brasileira,  o Congresso terá salas temáticas sobre ginecologia, pulmão, mama, urologia, hematologia, gastrointestinal, medicina de precisão, sarcoma, pele, cabeça e pescoço, sistema nervoso central, multidisciplinar, cuidados paliativos, neuroendócrinos, oncohemato-pediatria e radioterapia. O evento reunirá mais de 300 palestrantes nacionais e internacionais, além de uma audiência total esperada de 5 mil especialistas durante toda a programação.

 

E na busca por caminhos para lidar com os desafios trazidos pelo aumento global nos casos de câncer e o cenário Brasil, que só neste ano deve registrar mais de 700 mil novos casos da doença, a assistência inclusiva e formas de assegurar a sustentabilidade do setor de saúde surgem como pilares essenciais a serem discutidos pela comunidade médica e assistencial.

 

“O acesso de todos aos medicamentos e tratamentos mais inovadores precisa passar também pela equidade no acesso  a esse arsenal de combate à doença por pacientes oriundos de diferentes realidades sócio-econômicas. É preciso também atentar para as diferenças populacionais de etnia e especificidades de cada região, tópicos que precisam ser debatidos por todos os especialistas envolvidos no cuidado oncológico para que possamos, assim, assegurar as melhores alternativas aos nossos pacientes no enfrentamento da doença”, comenta o oncologista Carlos Gil Ferreira, Diretor Médico do Grupo Oncoclínicas e Presidente do Instituto Oncoclínicas.

 

O médico lembra que os casos de câncer devem aumentar de forma significativa nos países em desenvolvimento até 2040, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O crescimento de até 80% em diagnósticos representa um desafio sob a ótica do acesso não só aos tratamentos adequados de forma ampla e democrática para a população, mas também à conscientização sobre fatores de risco evitáveis que impactam na incidência da doença.

 

“Embora a gente veja constantes avanços em inovação, tratamento e pesquisas na oncologia, nós sabemos também que é preciso abordar aspectos que vão além do diagnóstico e dados estatísticos de incidência, com olhar para as diversas questões que também geram impactos no controle da doença e na qualidade de vida da pessoa com câncer, incluindo a diversidade é fundamental”, completa Carlos Gil.

 

Diversidade em pauta

 

Entre os assuntos que farão parte da programação da sala multidisciplinar do Congresso, haverá espaço para uma mesa redonda que  abordará  disparidades de acesso ao diagnóstico e linhas de cuidado. Segundo Abna Vieira, oncologista da Oncoclínicas e Líder do Programa Multidisciplinar na área de Diversidade do Congresso, os tratamentos mais avançados ainda são feitos e acessados por poucos: a baixa presença de grupos minorizados raciais e de gênero, no acesso e também na linha de frente, são preocupações. E há um debate na academia, inclusive, sobre a participação racial desigual em amostras que são usadas em laboratórios.

 

“A gente observa uma prevalência de pessoas brancas e de origem europeia nas pesquisas científicas. Isso segrega a busca por inovações e soluções, deixando fora as particularidades de algumas populações, que terão acesso a drogas, por exemplo, menos eficazes”, diz.

 

A atenção à promoção de linhas de cuidado voltadas para a população LGBTQIAPN+ também é um dos temas que fazem parte da agenda de discussão. “Focar em como podemos melhorar essa situação e abordar a diversidade de aspectos que vão além do diagnóstico e dados estatísticos de incidência, com olhar de lupa para as diversas questões que também geram impactos no controle da doença e na qualidade de vida da pessoa com câncer, é fundamental”, finaliza Abna Vieira.

 

Sobre a Oncoclínicas&Co

 

A Oncoclínicas – maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina – tem um modelo especializado e inovador focado em toda a jornada do tratamento oncológico, aliando eficiência operacional, atendimento humanizado e especialização, por meio de um corpo clínico composto por mais de 2.600 médicos especialistas com ênfase em oncologia. Com a missão de democratizar o tratamento oncológico no país, oferece um sistema completo de atuação composto por clínicas ambulatoriais integradas a cancer centers de alta complexidade. Atualmente possui 134 unidades em 35 cidades brasileiras, permitindo acesso ao tratamento oncológico em todas as regiões que atua, com padrão de qualidade dos melhores centros de referência mundiais no tratamento do câncer.

 

Com tecnologia, medicina de precisão e genômica, a Oncoclínicas traz resultados efetivos e acesso ao tratamento oncológico, realizando mais de 595 mil tratamentos nos últimos 12 meses. É parceira exclusiva no Brasil do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard, um dos mais reconhecidos centros de pesquisa e tratamento de câncer no mundo. Possui a Boston Lighthouse Innovation, empresa especializada em bioinformática, sediada em Cambridge, Estados Unidos, e participação societária na MedSir, empresa espanhola dedicada ao desenvolvimento e gestão de ensaios clínicos para pesquisas independentes sobre o câncer. A companhia também desenvolve projetos em colaboração com o Weizmann Institute of Science, em Israel, uma das mais prestigiadas instituições multidisciplinares de ciência e de pesquisa do mundo, tendo Bruno Ferrari, fundador e CEO da Oncoclínicas, como membro de seu board internacional.

 

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