Agilidade e precisão do diagnóstico molecular pode evitar surdez, sequelas cerebrais e problemas de visão
Entre 60% e 90% dos adultos devem ser infectados pelo citomegalovírus (CMV) em algum momento da vida. Embora seja uma infecção comum na população em geral, os recém-nascidos prematuros são mais vulneráveis à presença do vírus e podem ter problemas de audição, visão e atraso no desenvolvimento. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o CMV congênito (transmitido durante a gravidez), atinge entre 0,2% e 2,5% dos neonatos, e a mortalidade nos gravemente infectados chega a 30%.
Um estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) avaliou a incidência de infecção pelo citomegalovírus, entre os anos de 2019 e 2022, em bebês prematuros ou de muito baixo peso a partir da amamentação. Foram utilizadas amostras semanais de leite humano, saliva e urina. “Entre as 41 crianças admitidas, 10 (24,4%) testaram positivas na saliva e 18 (43,9%) testaram positivo para urina em algum momento durante a internação. Em relação ao leite materno, 19 (46,3%) apresentaram pelo menos uma amostra positiva para CMV. Houve concordância entre os exames positivos em 11 crianças entre o leite materno e a urina e apenas em cinco crianças entre leite, urina e saliva”, relata a Fiocruz em seu site.
A descoberta causa preocupação, pois o leite materno é a melhor fonte de alimentação para os bebês e possui anticorpos que os protegem de muitas doenças, chegando até mesmo a diminuir seu tempo de internação em unidades de terapia intensiva neonatal e a reduzir a taxa de morbidade após a alta hospitalar. Pertencente à família do herpesvírus, a mesma dos vírus da catapora, herpes simples, herpes genital e herpes-zóster, o CMV pode provocar grandes danos no fígado ou no cérebro dos bebês acarretar a perda de audição e incapacidade intelectual.
Além do aleitamento materno, o CMV pode ser transmitido de muitas formas: por via respiratória, transfusão de sangue, durante o parto, relações sexuais e através de objetos como xícaras e talheres (embora esta maneira seja menos frequente).
Testes moleculares detectam doenças que podem prejudicar desenvolvimento de bebês
Para assegurar a saúde da mãe e do bebê, é fundamental fazer acompanhamento médico durante a gestação e realizar o pré-natal. Ambos previnem e/ou detectam diversas doenças de maneira precoce, principalmente aquelas que podem afetar o desenvolvimento do bebê, como o citomegalovírus.
Os exames moleculares representam soluções avançadas para realizar o diagnóstico das infecções com alta precisão, agilidade e de maneira menos invasiva em comparação a métodos convencionais. Isso auxilia os médicos a adotarem condutas clínicas eficientes para que os pacientes recebam tratamentos adequados e ágeis, diminuindo custos e riscos de complicações.
O ID8 – Inovação em Diagnóstico, disponibiliza o exame Citomegalovírus Quantificação, que tem a capacidade de detectar a presença do DNA do vírus e quantificar a carga viral por meio do PCR, utilizando amostras de sangue, plasma ou líquido amniótico. Além de proporcionar um resultado rápido e preciso, o ID8 possui uma equipe multidisciplinar altamente capacitada, garantindo a qualidade do processo e a saúde das mulheres e dos bebês.
“O diagnóstico molecular proporciona um resultado rápido e preciso. Com maior sensibilidade quando comparado a métodos convencionais, a metodologia permite detectar baixas quantidades do alvo de interesse na amostra analisada. Além de fornecer um diagnóstico preciso, o exame para detecção e quantificação do Citomegalovírus auxilia na conduta médica mediante ao processo de investigação e nos casos de acompanhamento da progressão da doença, prezando pela qualidade e cuidado com o paciente”, afirma Gabriele Grechoniak, Assessora científica do ID8.
Tratamento
A infecção por citomegalovírus costuma regredir espontaneamente e apenas medicamentos como analgésicos são usados para aliviar os sintomas. Quando há manifestações graves da doença, são administrados antivirais por via oral ou venosa durante pelo menos um mês.
No caso de recém-nascidos infectados e sintomáticos, os medicamentos ganciclovir e valganciclovir são usados para aliviar alguns sintomas, mas a audição dos recém-nascidos deve ser testada recorrente durante o primeiro ano de vida.
Sobre o ID8 – Inovação em Diagnóstico
Um laboratório de apoio focado no diagnóstico molecular com entrega rápida, oferecendo resultados em poucas horas após o recebimento da amostra, com um fluxo de trabalho operacional os 7 dias da semana. Os serviços vão além do diagnóstico. Metodologias simples e ágeis que reduzem consideravelmente o tempo de entrega do resultado, possibilitando ao paciente a chance de um tratamento mais assertivo e direcionado. Saiba mais em: www.id8diagnostico.com.br.