Zumbido no ouvido pode estar relacionado a várias doenças e alguns dos sintomas envolvem sons como um chiado, um apito ou o bater de asas de uma borboleta
Você já imaginou ficar o dia todo com um zumbido “dentro da cabeça”, como um rádio fora da estação? O Novembro Laranja é o mês da “Campanha Nacional de Alerta ao Zumbido” e, durante esse período, a sociedade se mobiliza para disseminar informações sobre os cuidados necessários com a audição.
De acordo com a otorrinolaringologista do Hospital IPO, Vanessa Mazanek Santos, o zumbido é um sintoma que afeta boa parte da população. “É definido como qualquer som que a pessoa perceba sem que haja um ruído externo no ambiente. Esse som pode ser como um clique, um apito, um chiado, um grilo ou até como o bater de asas de uma borboleta”, explica.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que no Brasil hajam 28 milhões de pessoas com algum grau de deficiência auditiva ou que sofrem com zumbidos. Dadas as proporções, a especialista esclarece que o zumbido é um sintoma e não a doença em si. Por isso, é necessário que seja investigado para que se possa descobrir a causa e, então, realizar o tratamento adequado.
As causas do zumbido
A otorrinolaringologista ressalta que as origens do quadro podem ser diversas: “o aumento de açúcar no sangue, condições relacionadas à pressão arterial, fatores musculares e psiquiátricos podem trazer o sintoma de zumbido. Grande parte dos pacientes consegue descobrir a causa e, se não eliminá-lo por completo, pelo menos amenizá-lo para que se torne mais tolerável”.
Independentemente do motivo, identificar uma alteração no organismo apenas pelo zumbido no ouvido não é uma tarefa fácil. De acordo com Mazanek, de todas as causas do zumbido, a perda de audição é a principal delas. Por isso, é preciso voltar as atenções à conscientização sobre a saúde auditiva e buscar o tratamento adequado o quanto antes. “É importante termos o Novembro Laranja, pois a campanha promove a conscientização de que é sempre possível buscar uma melhor qualidade de vida”, finaliza.