O escritório Paiva e Passarini Arquitetura explora as variações da cor que exala frescor e um toque natural em diferentes propostas nos ambientes residenciais
O verde é uma das cores mais presentes no décor de interiores e não é por menos. Além da beleza presente em suas diversas nuances, essa opção evoca uma relação de benesse entre o humano com a natureza, entregando benefícios para corpo e mente como o equilíbrio, relaxamento e bem-estar.
Seja representada pela vivacidade de diversas espécies de plantas, móveis, elementos decorativos ou até mesmo na cor das paredes, o verde revela o poder de transformar um ambiente, tornando-o convidativo e harmonioso. As arquitetas Vanessa Paiva e Claudia Passarini, à frente do escritório Paiva e Passarini Arquitetura, dão mais detalhes sobre como aplicar e compartilham as ideias utilizadas em seus projetos.
Para Vanessa Paiva, a o verde propicia um impacto relevante nas emoções e na felicidade das pessoas devido à sua frequente relação com a natural e aquilo que ela proporciona aos sentidos humanos. “Vale ressaltar que a perspectiva das cores pode ser subjetiva e influenciada diretamente pela personalidade e estilo de vida do morador. Em geral, a tonalidade é uma opção magnânima e otimista para criar espaços acolhedores e propícios ao bem-receber”, esclarece a arquiteta.
Tendências no décor verde
Antes utilizado em uma estratégia pontual, atualmente o verde surge como protagonista em objetos, paredes e mobiliários nos mais diversos ambientes dos projetos residenciais. Com a atemporalidade que o consolidou na arquitetura de interiores, a tonalidade segue como uma aposta atemporal, principalmente por emular a consciência sustentável.
A versatilidade dos móveis e de tantos itens decorativos torna-se um facilitador para torná-los destaque com a escolha do verde. Mas é fundamental que a paleta esteja em consonância com o estilo do décor e, sobretudo, as predileções do morador. “Nessa psicologia do círculo cromático, em uma base neutra, o sofá verde pode entrar como o personagem principal do projeto para expressar uma ousadia sóbria e super elegante”, descreve Claudia. Ela ainda observa que, como qualquer outra cor, o desafio é nunca pecar pelo excesso e sempre conseguir o senso harmônico.
Além da ideia de realce, o tom também marca uma presença muito particular em elementos de marcenaria, assim como em texturas, tecidos, quadros e outros acessórios. “Temos uma apreciação considerável por sua funcionalidade tanto como algo proeminente, quanto nos detalhes” deliberam as arquitetas. E sobre a quantidade dessa inserção, elas afirmam que tudo depende do visual desejado e, para chegar no resultado, elas gostam de realizar diferentes experimentações que propiciam alcançar a melhor abordagem.
O verde através das plantas
Incorporar plantas vivas à decoração é uma escolha magnífica de incluir o verde nos ambientes e, ainda por cima, aproveitar o efeito da biofilia. Para descomplicar a vida dos moradores, Vanessa e Claudia sugerem a adoção de espécies conhecidas pela baixa manutenção, como suculentas e cactos, ou as mais resistentes, casos da Espada-de-São-Jorge e a Jiboia.
Ainda de acordo com Vanessa, o verde carrega a facilidade de combiná-lo com materiais naturais como madeira e pedra, resultando em um décor de interiores pautado na organicidade e no acolhimento.
Paiva e Passarini – Arquitetura
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