O novo teste, já disponível nos laboratórios brasileiros, tem eficácia de 99,3% na detecção da variante JN.1 da COVID, que registra crescimento mais rápido a nível mundial.
A variante foi detectada em cinco estados brasileiros, Goiás, Rio de Janeiro, Pernambuco, Espírito Santo e São Paulo, onde a média de casos confirmados semanalmente foi de 168 para 404. A informação é do ramo brasileiro da Seegene, empresa líder mundial em diagnóstico molecular.
O biólogo Guilherme Ambar, diretor executivo da Seegene brasileira, explica que a expectativa é que as aglomerações decorrentes do Carnaval provoquem novo salto das contaminações de COVID nas próximas semanas, mas “não se espera uma explosão de contágios, uma vez que agora o Brasil já tem uma cobertura vacinal bastante expressiva contra a doença”, que também deverá fazer com que seja menor o número de casos graves.
Ainda segundo Guilherme Ambar, como a JN.1 deve se tornar a variante dominante, o laboratório testou e comprovou em 7.000 sequências utilizadas na análise, confirmadas por ensaios in vitro, que a detectabilidade da variante foi superior a 99%. O dado é importante, porque a preocupação da Saúde Pública não é apenas com o número de contágios, mas principalmente com a variante que está respondendo por eles.
A JN.1 é subvariante da mutação Ômicron e os casos estão monitorados pela Organização Mundial da Saúde, devido à propagação que é rápida e crescente. Também está sendo acompanhada a situação de Mato Grosso, onde o número de casos chegou a 6.584 e 16 mortes desde janeiro, o que levou pelo menos três municípios, Água Boa, Cáceres e Nova Xavantina a voltarem a recomendar o de máscara.
Média semanal de COVID salta para 404 em São Paulo, mas já há teste para detectar a nova variante
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