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Você sabe o que é um câncer de mama subtipo luminal?

A atriz Olivia Munn, de 43 anos, divulgou recentemente que está se enfrentando um tipo de câncer de mama agressivo conhecido como Luminal B. Olivia, que já trabalhou no filme “X-Men”, passou por uma mastectomia dupla, medida preventiva tomada apenas um mês após a biópsia que confirmou a presença do câncer. Ainda segundo divulgação na imprensa, a atriz mencionou ter se submetido a três cirurgias diferentes em um período de 10 meses.

Existem subtipos de câncer de mama, classificados de acordo com a condição molecular. É ela que define a presença, nas células do tumor, de proteínas chamadas receptores hormonais (estrogênio e/ou progesterona) e de proteína HER2 em grande quantidade. 

Os quatro subtipos são: Luminal A, Luminal B, HER2 e Triplo negativo.

A forma de tratamento para o subtipo Luminal B pode incluir cirurgia, quimioterapia, imunoterapia, radioterapia e hormonioterapia, variando caso a caso. Conhecer o subtipo de câncer de mama é fundamental, pois, a depender de outras características do tumor, como tamanho, por exemplo, é possível a adoção de um protocolo que consiga o melhor tratamento para a paciente. 

Tratamento com radioterapia

De acordo com o físico médico Otávio Riani de Oliveira, do Oncoville, clínica de radioterapia, o uso de tecnologia de ponta, como o acelerador linear TrueBeam, trouxe ganhos às pacientes que tratam câncer de mama. “Com o novo aparelho é possível realizar a técnica conhecida como Deep Inspiration Breath Hold (DIBH), quando a paciente enche o pulmão de ar e segura por um tempo. Importante para o tratamento do câncer de mama, quando o tumor está no lado esquerdo, já que é possível afastar, com essa respiração profunda, o coração da paciente do local onde será realizada a radioterapia. Se antes era possível causar algum efeito colateral cardíaco a longo prazo, essa probabilidade hoje é minimizada.” 

Outro benefício para as mulheres em tratamento de câncer de mama é a possibilidade de elevar as doses durante as sessões para realizar um tratamento mais ágil, com alta precisão, número reduzido de sessões e menor risco de efeitos colaterais, o que traz maior qualidade, conforto e comodidade para a paciente.

O uso de tecnologia de ponta, como o acelerador linear TrueBeam, trouxe ganhos às pacientes que tratam câncer de mama.

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