Educadores precisam integrar a tecnologia com a sala de aula e se adaptar para uma educação mais assertiva
Quem nunca se sentiu inseguro na utilização de novos aparelhos tecnológicos? Seja por conta da dificuldade de operação ou, até mesmo, pelo medo de danificar o dispositivo logo no primeiro uso, a falta de proximidade com a tecnologia pode causar dúvidas. O mesmo acontece com a chegada da Inteligência Artificial (IA) nas atividades educacionais, que ganhou destaque nos últimos anos como uma aliada para o futuro do processo de aprendizagem dentro e fora das salas de aula.
Um estudo elaborado por Rosa Maria Vacari, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), apresenta que até 2030 metade das escolas do Brasil terão diversas tecnologias presentes na educação. A pesquisa “Tendências em Inteligência Artificial na educação”, ainda apresenta que há uma estimativa de que a IA deve chegar em até 70% das instituições de ensino.
A Inteligência Artificial é vetor de transformações e, de acordo com o doutor em tecnologia nuclear, Marcelo Bardi, ela não ocupará o lugar de habilidades que realmente são humanas, como criatividade, pensamento crítico e analítico. “É preciso garantir que o educador não se sinta ameaçado, mas se sinta mais à vontade e próximo de uma ferramenta que vai permitir que ele alcance objetivos de uma maneira mais rápida, mais assertiva. Por isso, as escolas devem oferecer treinamentos específicos para os professores”, explica.
É pensando nisso que o Sindicato das Escolas Particulares (Sinepe/PR) vem promovendo uma série de eventos que aproximam os gestores, coordenadores, docentes e demais colaboradores dessa nova tecnologia. “A inteligência artificial tem uma importância fundamental no cenário do mundo pós-moderno. É preciso entender o poder da IA como uma ferramenta transformadora no ambiente da sala de aula e da gestão”, conta o presidente do Sinepe/PR, Sergio Herrero Moraes.