Neurologista Ana Carolina Dalmônico fala com a imprensa sobre os danos à saúde causados pela poluição sonora
Buzinas, sirenes, som alto, maquinários de construção civil funcionando 8h por dia. A lista da poluição sonora nas cidades é longa e os danos que ela causa à saúde das pessoas também. Dia 7 de maio é o Dia Mundial do Silêncio, uma data instituída pela Organização Mundial da Saúde para lembrar a população que ficar recorrentemente exposto a poluição sonora é um risco real a saúde e as consequências são graves. Os danos podem variar de quadros depressivos, de ansiedade, a distúrbios alimentares e obesidade, passando por quadros de pânico até a degeneração da imunidade, sistema ósseo e muscular.
Os danos ao organismo podem ser divididos em três fases:
Primeira fase: ocorre o estresse agudo libera noradrenalina no sangue. A noradrenalina é responsável pelos aumentos dos níveis de estresse, ansiedade, sono e alimentação.
Segunda fase: ocorre o estresse crônico ocorre ao organismo se adaptar ao ruído, mas continuar se defendendo. Isso resulta em uma maior liberação de adrenalina, facilitando o desenvolvimento do medo da raiva e da ansiedade.
Terceira fase: ocorre o estresse de exaustão. A liberação dos hormônios continua, mas com a queda e ocorre uma queda de hormônios como a gonadotrofina e oxitocina. Isso a afeta diretamente a persistência, comportamentos sociais e sexuais. Aumenta o risco de depressão, além de afetar a imunidade do indivíduo e gerar risco de uma desintegração orgânica, óssea e muscular
Neurologista fala sobre o tema
Para esclarecer os dados que a poluição sonora pode causar às pessoas e trazer dicas de prevenção e formas de tratamentos, a médica neurologista do Pilar Hospital, Ana Carolina Dalmônico, estará atendendo a imprensa neste dia 7 de maio para entrevistas e esclarecimentos aos jornalistas que queiram produzir matérias sobre o tema.