No país, o setor foi responsável por 17% do total dos novos empregos formais gerados em janeiro e fevereiro
O Paraná se destaca como o quinto estado com maior saldo positivo de vagas de trabalho na construção civil, em 2024. Em janeiro e fevereiro, o estado registrou o incremento de 6.012 vagas. As primeiras quatro posições são ocupadas por São Paulo (30.265), Minas Gerais (9.342), Rio de Janeiro (6.604) e Santa Catarina (6.067). Os dados são da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
No total do Brasil, nos dois primeiros meses do ano, a construção civil gerou saldo positivo de 81.774 trabalhadores com carteira assinada, o que representa 32,8% a mais que no mesmo período de 2023. Com isso, o setor foi responsável por 17,23% do total dos novos empregos formais gerados no país no bimestre inicial de 2024.
A maior parte das vagas da construção civil criadas no período é proveniente da construção de edifícios (43,4%), seguido de serviços especializados (32,5%) e obras de infraestrutura (24%).
A construtora paranaense Pride acompanha a tendência de mercado de geração de empregos na construção de edifícios. “Nós contratamos mais de 350 pessoas em 2023, entre novas vagas e reposições, e fechamos o primeiro trimestre com um incremento de aproximadamente 30% nesse número”, afirma Thays Cristina Lysko, gerente de Gente e Gestão da Pride.
Ela explica que a construtora oferece oportunidades para profissionais de todos os níveis de escolaridade, desde cargos em canteiros de obras até posições de liderança. “As posições mais buscadas são de corretores de imóveis, estagiários de obra, almoxarife, técnicos de segurança do trabalho, serventes e mestre de obras”, afirma Thays Cristina Lysko.
Empresas atuam na formação de mão de obra qualificada
O número de postos de trabalho na construção civil deve alcançar a casa dos três milhões até o fim de 2024. Porém, a projeção positiva é também ponto de atenção: a falta ou o alto custo do trabalhador qualificado foi o principal problema que os empresários da Construção apontaram na pesquisa da CBIC referente ao primeiro trimestre do ano.
Nesse cenário, a gerente de Gente e Gestão da Pride, reforça a responsabilidade das empresas de Construção Civil na disputa sustentável pelos profissionais. “Fazendo um paralelo com a realidade de tecnologia na qual o ‘rouba monte’ levou a salários exorbitantes e a um inchaço de mercado, precisamos ter consciência nas nossas práticas”, comenta Thays Cristina Lysko.
Ela complementa destacando que as empresas também têm papel importante na formação de profissionais: “Consciente de sua responsabilidade social, a Pride oferece formação gratuita para profissionais que queiram atuar como corretores e não possuem experiência, trazendo uma contribuição até social com essa iniciativa”, finaliza.