Seguro fiança evita necessidade de fiador e garante proteção ao proprietário do imóvel

Imagem de Drazen Zigic no Freepik

Em alta no mercado, com crescimento acima de 31%, o produto beneficia tanto o proprietário quanto o inquilino, a imobiliária, o corretor e às seguradoras

Seguradora, corretor, imobiliária, inquilino e proprietário. Essas são as 5 pontas do seguro fiança, que cresce a cada dia no Brasil. Isso porque, com a necessidade de inovação no mercado imobiliário, a figura do fiador tem deixado de existir em muitos negócios de locação. Entretanto, esse é apenas um dos muitos benefícios que o produto tem entregue nesses 30 anos de operação, em conjunto com a lei do inquilinato.

Afinal, alugar um imóvel, na maioria das vezes, não é uma contratação simples, devido a burocracia e negociações. Um dos processos que mais preocupam tanto o locador, quanto o locatário é a garantia. Etapa que em que se torna mais comum usar um fiador ou fazer um depósito de caução e, mesmo assim, podendo ser uma garantia incerta.

Voltado para pessoa física residencial, física não residencial e pessoa jurídica, o seguro fiança tem benefícios. Luiz Longobardi Junior, diretor de Mercado, Comercial e Marketing (CCO) da Lojacorr, maior rede de corretoras de seguros do país, explica que a vigência do seguro fiança acompanha o contrato de locação, sendo no mínimo seis meses até cinco anos de prazo máximo.

Ainda de acordo com ele, é um produto que tem crescido muito nos últimos cinco anos. “A procura se dá por conta das flexibilidades e adequações às necessidades do mercado. E porque, além de facilitar, protege os interesses do proprietário e do inquilino, evita o envolvimento contratual de uma terceira pessoa”, explica. De modo geral, esse seguro é contratado para garantir que caso haja uma inadimplência, ou seja, falta de pagamento, seja possível um ressarcimento de encargos ao proprietário.

Além dos benefícios para os segurados, há também por parte do próprio corretor. Atualmente, segundo Edvaldo de Freitas Floresta, gerente de Produtos da Tokio Marine, em participação de uma live promovida pela Lojacorr, aponta que é o equivalente a cerca de 200 profissionais que são, de fato, especialistas neste seguro no país. “Dessa maneira, com o volume de locações, o corretor que optar pelo produto terá espaço no mercado”, fala Longobardi Jr. O diretor também explica que quando ocorre o sinistro, o corretor pode acompanhar todo o processo para apoiar a imobiliária com as informações.

Floresta também aponta outro benefício, para a imobiliária em si. “Com o seguro fiança, a imobiliária pode focar mais em fomentar novas locações do que se preocupar com a garantia”, afirma.

E os benefícios não param por aí pois, para o inquilino, resguarda as informações pessoais e não depende de terceiros para realizar a locação. Já o corretor tem a possibilidade de uma comissão de até 35% , a possibilidade de criar uma carteira mensal e recorrente no seguro fiança, com um produto faturável que fideliza os clientes por 30 meses e ainda tem a possibilidade de oferecer outros produtos para a imobiliária como incêndio e prestamista.

Seguro Fiança em destaque

A linha de negócios do seguro fiança locatícia teve, até fevereiro de 2024, crescimento de 31,6% quando comparado ao mesmo período de 2023, segundo a última Síntese Mensal publicada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep).

Segundo Edvaldo de Freitas Floresta, Gerente de Produtos da Tokio Marine, em participação de uma live promovida pela Lojacorr, atualmente o número de corretores especializados neste segmento no país ainda é muito baixo.

Mas houve um aumento das contratações evidenciado pelas seguradoras. Segundo Rogerio Luiz Spezia, diretor Comercial Regional Sul da seguradora Tokio Marine, a carteira do seguro fiança movimentou R$ 1,4 bilhões no Brasil em 2023 e somente na Tokio Marine, foram R$ 150 milhões em prêmios emitidos. Edvaldo Floresta completou essa informação também afirmando que a Tokio Marine expandiu 167% no ano passado com esse produto. Segundo ele, o principal concorrente do produto ainda é o fiador. Além disso, apenas 14% das locações são feitas mediante seguro fiança, mostrando a imensidão de oportunidades de ampliar a penetração no mercado.

Por fim, o corretor Roberto Arbex Júnior complementa que cerca de 65% dos contratos têm o fiador como figura de garantia, mas têm sido criadas alternativas eficazes. E que o crescimento teve alguns fatores evidenciados. “Durante a pandemia houve alta na inadimplência, o que fez com que muitos fiadores tivessem que arcar com os prejuízos. Além disso, muitos fiadores vieram a falecer deixando os contratos sem garantia. Esses foram alguns dos fatores que fizeram o fiador perder a força”, diz. Ainda para ele, de acordo com essa cobertura, a imobiliária tem a tranquilidade na gestão e transfere o risco para a seguradora. O proprietário tem risco zero. Os inquilinos não precisam procurar fiador. O corretor tem bom ticket médio por seguro, comissão colchão e aumenta o mix de produto.

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