Câncer da tireoide é mais comum em mulheres entre 35 a 50 anos

A tireoide é uma glândula, localizada na parte anterior do pescoço, tem um papel crucial na produção de hormônios que regulam o metabolismo do corpo e é fundamental para o funcionamento do organismo. As doenças mais comuns que podem ocorrer são câncer de tireoide, hipertireoidismo, hipotireoidismo.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer – INCA, estima-se que quase 17 mil casos de câncer de tireoide serão confirmados, por ano, até 2025. A maioria, mais de 14 mil, será em mulheres. O câncer na tireoide é mais comum em mulheres de 35 a 50 anos, mas é ocorre com frequência em pessoas com mais de 60 anos com histórico de tabagismo e alcoolismo em excesso.

“Existe um subtipo de câncer de tireoide que está diretamente relacionado ao familiar, porém não é o mais comum. Por isso, é importante alertar os familiares de pacientes com câncer da tireoide sobre a realização de se fazer exame de ecografia do pescoço, para investigar possível doença hereditária, pois esse tipo de câncer pode estar ligado a uma predisposição genética entre familiares, destaca a cirurgiã de cabeça e pescoço Mariana Escani Guerra, do COP – Centro de Oncologia do Paraná.

Como é o diagnóstico?

O diagnóstico ocorre por palpação, nas lesões pouco maiores, ou, o que é mais comum, em achado ocasional de exame de ecografia do pescoço, ou por meio de exames realizados para outras finalidades, como a ecografia das carótidas ou ecografia para investigação e avaliação de outras estruturas do pescoço. A investigação é realizada com exame de ecografia/ultrassom, e, quando indicado, por punção aspirativa com agulha fina do nódulo, que é um exame seguro e bastante confiável. Os achados da ecografia suspeitos para malignidade são: hipoecogenicidade, microcalcificações, bordos irregulares, ausência de halo periférico, fluxo predominantemente intranodular ao Doppler, linfonodos cervicais suspeitos, evidência de invasão tumoral extraglandular. Os tumores malignos podem ter, como primeira manifestação, a presença de linfonodos aumentados na porção lateral do pescoço.

A principal forma de tratamento é a cirurgia, incluindo a remoção parcial ou total da glândula e, em alguns casos selecionados, a retirada dos linfonodos (gânglios) do pescoço. “Alguns pacientes necessitam de complementação do tratamento com radio-iodo, porém na maior parte das vezes, a cirurgia é o único tratamento necessário”, ressalta a cirurgiã do COP.

Como fazer o autoexame?

A palpação do pescoço e da glândula tireoide faz parte do exame físico do paciente pelo médico, mas também pode ser feito pela própria pessoa. Siga as orientações:

Inspeção: fique diante de um espelho sob boa iluminação e engula alguns goles de água. Enquanto engole, verifique atentamente a parte anterior baixa do pescoço, pouco abaixo do pomo-de-adão (gogó). A tireoide é uma glândula que se eleva durante a deglutição, assim se houver nódulos (caroços) nas glândulas, estes podem ser evidenciados, dependendo do tamanho, durante a deglutição.

Palpação: deve ser feita na mesma região indicada acima, na parte anterior do pescoço, abaixo do pomo-de-adão e acima das clavículas.

Estima-se que quase 17 mil casos de câncer de tireoide serão confirmados, por ano, até 2025.

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