As gripes que afetam a população brasileira neste inverno são provocadas por quatro vírus diferentes, 44% dos casos confirmados são por infecção pelo vírus sincicial, 19% pelo vírus da influenza A, 0,5% pelo vírus da influenza B e 18% pelo vírus da Covid-19 o qual, embora menos presente no noticiário, continua causando vítimas no país.
A estatística divulgada esta semana comprova a necessidade de diagnóstico molecular que, por ser preciso e de resultado rápido, está sendo usado por um número crescente de laboratórios brasileiros.
Quem constata o aumento do diagnóstico molecular é o biólogo Guilherme Ambar, da Seegene. Ele explica que uma única amostra permite identificar com precisão tanto a infecção por Covid, como pelos demais vírus respiratórios que estão circulando.
“O diagnóstico do vírus é importante porque não só permite rastrear pacientes infectados mas sem sintomas, como identificar os casos no estágio inicial, o que melhora a taxa de cura e, ao mesmo tempo, reduz o uso de antibióticos por vezes usados sem necessidade”, diz ele. Guilherme Ambar lembra também que o diagnóstico precoce e preciso facilita o tratamento, evitando o agravamento dos sintomas e a internação, que é muita dispendiosa.
Ainda segundo o especialista, a gripe continua sendo um grave problema de saúde pública no mundo inteiro. “Tanto é assim, que a Organização Mundial da Saúde estima um bilhão de casos anuais no mundo, dos quais entre três e cinco milhões considerados graves” que, dependendo do ano chegam a causar 650 mil mortes por doenças respiratórias relacionadas à influenza.
