Por Patricia Cotti e Maria Tereza Mazulo*
Lidar com o ser humano tem se tornado uma tarefa cada vez mais desafiadora. As pessoas têm valores diferentes e únicos, possuem expectativas diversas e reconhecimentos distintos. E o mesmo pode ser dito em relação ao ambiente organizacional. Afinal, liderar uma “grande família” requer muita atenção e jogo de cintura.
É papel da área de Recursos Humanos fazer com que esta família funcione em prol de um objetivo, possibilitando o crescimento e o desenvolvimento dos seus colaboradores, bem como retendo os talentos da organização. Tudo isso sem deixar de levar em consideração a eficiência dos resultados tanto para a empresa quanto para o quadro funcional, pois ninguém quer sair insatisfeito.
As novidades costumam assustar um pouco e por isso mesmo se faz notória a necessidade de ir ao encontro da implementação de uma cultura única. Ser flexível às mudanças e sentir-se parte delas é essencial para fortalecer a confiança pessoal e consolidar o sucesso profissional.
Neste contexto, é fundamental trazer o funcionário para “vestir a camisa” da companhia a fim de engajar a equipe. Contagiar com boas expectativas, treinar e provocar discussões positivas sobre o assunto ajudará, e muito, a diminuir as possíveis resistências.
Todavia, considerando todos os cenários de mudança pelos quais o Brasil (e por consequência o mercado) vem passando, a tarefa não é tão simples como pode parecer. Sabemos que a mudar a cultura em uma empresa é algo lento e deve ser praticada com constância. Não adaptar-se é ficar de fora, até mesmo porque é praticamente impossível conviver ou crescer sozinho.
Os responsáveis por gerir pessoas devem sempre lembrar que acompanhar – e alcançar – com primor todo o processo de desenvolvimento é uma prática indispensável para quem almeja não só o crescimento e o sucesso da equipe como, principalmente, o da empresa.
* Patricia Cotti é diretora de conteúdo da Academia de Varejo e Maria Tereza Mazulo é colaboradora da Academia de Varejo