Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) mostram que os procedimentos cirúrgicos mais realizados atualmente no Brasil são a lipoaspiração e a abdominoplastia, pois, a flacidez e excesso de pele na região abdominal são problemas que atingem e causam desconforto em muitas pessoas, na maior parte mulheres.
A gestação, o excesso de gordura e também a perda de peso acentuada e genética são os principais fatores que levam a procura pela abdominoplastia, que é um procedimento cirúrgico estético indicado para remover gordura e pele em excesso do abdômen.
Segundo o cirurgião plástico Bruno Legnani, em alguns casos, o acúmulo de pele na barriga acontece sem que haja excesso de gordura, tornando muito mais difícil o processo de enrijecimento da região e, é nestes casos que a abdominoplastia é indicada. A procura por um corpo mais esculpido e definido também é um dos motivos para a realização da cirurgia. “O procedimento de abdominoplastia não remove somente o excesso de pele para reduzir flacidez, gordura e marcas de distensão da região da barriga, mas também reforça os músculos abdominais verticais que estão enfraquecidos e, assim restabelece a aparência de um abdome mais firme e definido, o que tem sido o motivo de maior procura das pacientes pela cirurgia.”
O médico cirurgião explica que a abdominoplastia especificamente não é indicada para a redução de gordura, e sim para a retirada de excesso de pele. “Um erro comum de algumas pessoas é pensar que a abdominoplastia trata o acúmulo de gordura abdominal e promove o emagrecimento. O foco da cirurgia é corrigir o excesso de pele.”
De acordo com o especialista, não há uma idade definida para realizar o procedimento cirúrgico, porém, tudo depende do estado de saúde em que o paciente se encontra. “É através de exames físicos e laboratoriais que verificamos se as condições do paciente são compatíveis com o procedimento cirúrgico. Como há muitas variáveis clínicas e múltiplos biótipos, somente uma avaliação individualizada poderá informar o melhor tipo de cirurgia indicada para o paciente.”
No pós-operatório, o cirurgião comenta que o paciente pode retornar às atividades profissionais e sociais cerca de três semanas após o procedimento, porém com repouso relativo. “Uma atividade física leve, como caminhadas, pode ser inserida após quatro semanas, quando não há mais necessidade do uso da cinta modeladora. Após seis semanas, o paciente pode iniciar exercícios que exijam mais força para serem realizados.”
O controle do peso, por meio de hábitos alimentares saudáveis e a realização de atividades físicas regulares que combinem exercícios aeróbios com musculação, o tratamento da pele com hidratação, uso de protetor solar e tratamentos estéticos também são indicados no pós operatório.
Sobre Bruno Legnani:
O médico cirurgião plástico Bruno Legnani possui título de especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), tem residência médica em cirurgia plástica e microcirurgia pelo Instituto Nacional do Câncer e fellow internacional em cirurgia plástica estética na Akademikliniken, na Suécia.