O slogan “O bom vizinho”, do Pinheiro Supermercado, não pode estar mais de acordo com o perfil do grupo cearense, que atua desde 1979 com 11 lojas e um centro de distribuição. Tudo nas lojas é pensado para oferecer a melhor experiência de compra aos consumidores. Foi com foco nesse conceito que a empresa resolveu investir em tecnologia e adotou os padrões GS1 nas etiquetas dos alimentos frescos embalados (FLV – frutas, legumes e verduras). Na prática, significa que o cliente, quando passa no caixa, é avisado sobre a data de validade do produto adquirido e o lote a que ele pertence graças ao uso de etiquetas do padrão GS1 Databar. Tudo pode ser consultado: quem produziu o alimento, em que data, onde fica a propriedade e todos os passos percorridos até chegar ao supermercado.
A Doce Mel e a Paripassu foram parceiras do Pinheiro Supermercado no projeto, que rendeu às empresas o Prêmio Automação GS1 Brasil na categoria Varejo – Segurança do Alimento, do campo à mesa. O objetivo é buscar o engajamento de produtores de FLV para correta identificação e deixar de utilizar códigos de circulação restrita no ponto de venda (PDV). Com isso, o supermercado contribui para rastreabilidade e segurança da cadeia alimentar. O trabalho conjunto das três empresas evita a venda de produtos vencidos nos caixas ao identificar quem plantou, onde plantou, quando ocorreu a colheita do produto, além de consultar os lotes vendidos aos clientes.
“A sessão de FLV é um ponto-chave, e neste quesito temos que buscar o melhor a oferecer”, afirma Alexandre Pinheiro, superintendente comercial e marketing do Pinheiro Supermercado. Segundo ele, a rastreabilidade garante melhores condições de compra, já que oferece segurança a quem consome com as informações sobre a procedência do alimento. “Hoje, as variações do GS1 Databar nos permite não só evitar a venda de produtos vencidos, mas também oferecer ao consumidor todas as informações possíveis sobre o que ele está adquindo”, reforça o gestor de TI do Pinheiro Supermercados, George Alencar Meneses.
DataBar – Compreende uma família de sete tipos de códigos, dos quais quatro são escaneados no caixa do ponto de venda (PDV) e codificam informações adicionais como número serial, número de lote e/ou data de validade. É uma tendência global utilizar esse código no setor de frutas, verduras e legumes (FLV) e outros produtos perecíveis.
De dimensões reduzidas e maior capacidade de armazenar dados, o código traz vantagens para o varejo e ao consumidor. Por exemplo, na operação de caixa pode-se ter o controle da data de validade de produtos perecíveis e evitar a venda ao consumidor caso ainda não tenham sido recolhidos da gôndola do supermercado.
Os símbolos do GS1 DataBar são capazes de carregar mais informações do que o código de barras EAN/UPC. Por isso, possibilitam uma grande oportunidade de codificação de itens em diversos segmentos. O de frutas legumes e vegetais (FLV) e o de itens de pesos variáveis (carne, aves, peixes, padaria, embutidos, frios), por exemplo, serão muito beneficiados. O produtor poderá ter seus produtos identificados desde a origem, o lote, a validade etc.
Outro fator sensível é o tamanho dos produtos e das embalagens. Itens como cosméticos, componentes eletrônicos e telecomunicações, ferragens, joias, entre outros, dificultam a identificação devido à falta de espaço para impressão dos códigos de barras. O código GS1 DataBar possibilitará a identificação de produtos com espaço limitado, com melhor desempenho de leitura e capacidade de incluir informações adicionais como números de série e lote e vencimento. Isso garante a melhor rastreabilidade do produto.