Dentro do grupo de risco do novo coronavírus, 25% dos brasileiros têm hipertensão arterial

No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, especialista reforça a importância dos cuidados com a saúde

Vários são os fatores associados ao grupo de risco do novo coronavírus. Um deles é a hipertensão arterial, doença crônica que atinge um em cada quatro brasileiros. Neste 26 de abril, Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, o médico cardiologista Everton Dombeck, do Hospital Cardiológico Costantini, explica os motivos do hipertenso ter uma pior evolução da doença quando infectado pela Covid-19.

Primeiramente, é importante saber que a Hipertensão Arterial atinge pessoas de todas as idades, com incidência maior em pessoas acima de 60 anos. Apesar da hipertensão possuir várias causas, sabe-se que ela pode ser genética ou comportamental, sofrendo influências dos maus hábitos de saúde e rotinas desregradas. Além da predisposição familiar ou hereditariedade, a obesidade, o tabagismo, o alto consumo de bebidas alcoólicas, o estresse, o excesso de sódio nas refeições e o sedentarismo são os principais aspectos que motivam o aparecimento da doença.

Dombeck explica que, na maioria das vezes, a doença é assintomática, além de não ter cura, ou seja, o tratamento precisa ser contínuo. “O ideal é criar o hábito de sempre aferir a pressão e mudar completamente a rotina alimentar e de exercícios físicos. O hipertenso precisa consumir alimentos mais saudáveis, fazer avaliações médicas periódicas e tomar os medicamentos prescritos pelos médicos”.

Hipertensos e o novo coronavírus

Diversos estudos já publicados sobre o novo coronavírus mostram que os hipertensos podem apresentar formas mais severas da doença. Porém, para Dombeck, cada caso deve ser avaliado individualmente e os hipertensos devem reforçar as medidas de prevenção. “A lavagem constante de mãos e o distanciamento social são as primeiras e mais importantes, que devem ser redobradas. Além disso, é importante manter uma rotina saudável, com o sono regular e evitar cigarro e álcool”, explica.

O estresse, outro fator associado a pressão alta, tende a aumentar com as pessoas em quarentena e com este novo mundo em que estamos vivendo. “Não temos, ainda, nenhuma ideia de como as coisas serão pós pandemia e isso causa pânico e ansiedade, o que aumenta os índices da pressão. É importante manter a calma nesse momento e cuidar da saúde em primeiro lugar”, aconselha Dombeck.

Destaque da Semana

Volvo Car Brasil fecha 2024 com 25 mil km de rodovias e 63 eletropostos

O ano de 2024 foi um período muito desafiador...

Crianças conhecem a pecuária leiteira em ação do projeto De Heus Kids no Paraná

Iniciativa educacional destinada ao público infantil visa despertar o...

Início da construção do B41, primeiro student housing do Paraná

Com o início das obras, praça de uso compartilhado...

HNSG promove Serenata de Natal e toca os corações de pacientes e comunidade

Na última terça-feira, 17 de dezembro, o Hospital Nossa...

Artigos Relacionados

Destaque do Editor

Mais artigos do autor