Curitiba inaugura o primeiro memorial projetado para cerimônias de luto

Curitiba inaugura o primeiro memorial projetado para cerimônias de luto

As despedidas póstumas, sempre carregadas de emoção e dor, vem ganhando novos rituais, que envolvem até transmissões online para familiares e amigos distantes. Construído para atender a diferentes formas de homenagem, o Memorial Luto Curitiba demandou três anos de estudos e um investimento de R$7,5 milhões, que resultou num projeto de características únicas no Paraná. Com o início das operações agora em setembro, o espaço foi projetado para atender tanto às famílias associadas aos planos de assistência funeral da empresa, que já têm os custos básicos cobertos, como aos não associados, que podem contratar opções customizadas.

O prédio erguido na Avenida Kennedy tem cerca de 2 mil metros quadrados, que se distribuem em hall de entrada, cinco salas de velório com jardins privativos, estacionamento coberto com manobrista e área gourmet. O conforto dos espaços amplos e do mobiliário moderno é o mesmo para todos, mas um funeral pode custar desde o valor regular de mercado, cerca de R$ 7 mil, até R$ 50 mil, com a adição de serviços como música ao vivo, arranjos florais exclusivos, recursos tecnológicos, hospedagem, urna e acessórios de luxo.

“Pesquisamos muito, no Brasil e em outros países. Projetamos um espaço que proporciona uma experiência ímpar de acolhimento, combinando aconchego e atendimento humanizado. No Memorial, as famílias podem transformar cada cerimônia em um momento personalizado e especial, seja uma despedida íntima ou para um grande número de pessoas. Por isso, temos opções de preço acessível e também para cerimoniais mais exigentes”, diz Luis Henrique Kuminek, diretor da Luto Curitiba, que esteve à frente do projeto.

Conforto e customização

A personalização das cerimônias de luto é uma tendência no mundo, impulsionada pelas novas gerações, que buscam um significado individual para suas despedidas. Kuminek lembra que hoje é comum que os velórios exibam vídeos ou usem a bandeira do time de futebol do coração para expressar a saudade em forma de homenagem. Algumas famílias são mais reservadas, outras gostam de confraternizar, contar histórias. “Não podemos mais impor um modelo de cerimônia, mas facilitar que cada um se manifeste conforme suas preferências e crenças.”

A pandemia da Covid-19 acelerou essa tendência, trazendo a tecnologia da comunicação para as despedidas. Por isso, o Memorial Luto Curitiba oferece um sistema de vídeo wall com wi-fi nas salas de velório para transmissões ao vivo das cerimônias.

Decorado em cores claras, que proporcionam bem-estar e tranquilidade aos visitantes, o Memorial Luto Curitiba tem seis opções de salas para velório, batizadas com nomes de árvores brasileiras –  jacarandá, cerejeira, amburana, ipê e manacá. Elas têm de 60 a 80 metros quadrados e duas são geminadas, podendo ser unidas em um espaço de 120m².

Diversos tipos de mobiliário tornam possível a personalização dos espaços. As salas podem ser customizadas em formato de estar e até de auditório com púlpito.

O projeto foi baseado na observação atenta do comportamento das pessoas em despedidas, em referências internacionais sobre a celebração do luto e nas mudanças provocadas pela pandemia da Covid-19, que em muitos casos substituiu o velório tradicional por cerimônias de homenagens. Em geral, apenas quem é mais íntimo do falecido permanece muito tempo junto à urna funerária, comenta Kuminek. Os demais cumprimentam a família e ficam mais distantes, em rodas de conversa, voltando a se juntar pouco antes do cortejo. “As salas e demais espaços foram desenhadas pensando nessa dinâmica de comportamento.” Por isso, o espaço tem áreas verdes, com jardim ou terraço privativo, para oferecer privacidade e contato com a natureza.

Uma curadoria artística selecionou obras de oito artistas, a sua maioria de Curitiba, todos eles com trabalhos expostos em mostras nacionais e internacionais: Janete Anderman, Cleverson Oliveira, Jaime Silveira, Katheriny Mendes, Ana Rovati, Chen Hui Li, Juliane Fuganti, William Santos, André Mendes, Gustavo Francesconi e Tanya Traboulsi. O acervo reúne obras de diferentes técnicas e imagens abstratas que versam sobre a existência, o efêmero e a espiritualidade, criando uma narrativa que favorece a contemplação. “Pensamos em complementar a arquitetura do local com obras de arte que pudessem gerar uma empatia com o nosso público e assim ajudar no processo de elaboração do luto”, explica Kuminek.

O Café Abraço serve aos visitantes um cardápio de alimentos comfort food, elaborado pelo chef e restaurateur Arthur Kuminek. Formado pela Le Cordon Bleu de Sydney, Austrália, e pelo Centro Europeu de Curitiba, o chef também pode servir um buffet personalizado, conforme encomenda. O local tem fraldário, internet wi-fi e acessibilidade. Há ainda uma área de hospedagem, com uma suíte para a família descansar, pensada principalmente para atender familiares que estejam em viagem.

Localizado na Avenida Presidente Kennedy, número 1013, nas proximidades do Cemitério da Água Verde e a poucos minutos do centro da cidade, o Memorial Luto Curitiba oferece estacionamento com 30 vagas e serviço de manobrista.

Sobre a Luto Curitiba

A Luto Curitiba foi fundada em 1991 e é referência no mercado de auxílio funeral. A empresa atende mais de 20 mil clientes e é líder no segmento pela excelência no atendimento e serviços prestados. Oferece planos de assistência funeral e orientação aos associados sobre os trâmites necessários para dar andamento ao funeral. Também administra funerárias e um cemitério parque, o Metropolitano Cemitério Parque, localizado em Fazenda Rio Grande. Mais informações no site https://lutocuritiba.com.br/

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