O WhatsApp é um dos aplicativos mais utilizados pelos brasileiros. O aplicativo de mensagens tem 120 milhões de usuários ativos no Brasil e 1,5 bilhão no mundo. Na tarde do último dia 4, o aplicativo, assim como outros dispositivos do Grupo Facebook, mostraram instabilidade no mundo todo, deixando o canal de comunicação fora do ar.
A empresa assumiu que o problema foi global e, somente após 6 horas, os aplicativos voltaram a funcionar. Colaboradores e profissionais das redes sociais também notaram dificuldade em trabalhar. Os três aplicativos também enfrentaram instabilidade em junho passado, durante cerca de duas horas e meia. Na ocasião, o Facebook afirmou que a falha havia sido causada por um ajuste de configuração.
De acordo com levantamento da plataforma Loja Integrada, cerca de 75% dos pequenos e médios lojistas usam o aplicativo como canal direto de vendas com seus clientes – além da loja virtual. Além disso, quase 68% dos lojistas da Loja Integrada afirmam usar o Whatsapp como principal ferramenta de atendimento ao cliente, seguido pelo Instagram (15%) e do e-mail (5,6%). A pesquisa foi realizada com 3.060 lojistas virtuais de todo o país durante o mês de maio e junho de 2021 por meio de questionário na internet.
Já estudo da Kaspersky, em parceria com a empresa de pesquisa Corpa intitulado “Infodemia e os impactos na vida digital” apontou que sete em cada d10 (71%) internautas brasileiros, entre 20 e 65 anos de idade, recorreram a redes sociais para se informar nos últimos 12 meses. As mulheres (72%) têm uma ligeira preferência pelas plataformas em comparação com os homens (70%) no Brasil.
Segundo o levantamento, as redes sociais foram criadas para ajudar a conectar pessoas, mas tornaram-se rapidamente a porta de entrada para o acesso à informação, pois os internautas podem seguir tanto os veículos quanto os perfis de criadores de conteúdo que eles gostam para receber suas novidades no feed de notícias. E é este comportamento que o estudo da Kaspersky mostra ao confirmar que 83% dos brasileiros cuidaram da saúde embasados em informações que leram nas redes sociais. Além disso, 88% disseram que utilizaram as redes sociais para manterem-se informados sobre o funcionamento de serviços (públicos e comerciais) durante a pandemia, tendência que não passou despercebida por fraudadores e cibercriminosos.