Nesta terça-feira, dia 16 de novembro, o PIX, sistema de pagamento instantâneo do Banco Central (BC), completou um ano de funcionamento no país e anunciou um conjunto de novas medidas de segurança. Considerado o principal meio de pagamento, com cerca de 350 milhões de chaves cadastradas, incluindo pessoas físicas e jurídicas, o PIX também é uma alternativa para as organizações da sociedade civil (OSCs) receberem doações.
Segundo um estudo realizado no mês de julho pela ABCR (Associação Brasileira de Captadores de Recursos) o PIX já é utilizado por 80% das ONGs consultadas e outras 15% sinalizavam que pretendiam aderir em breve.
O estudo também mostrou que a maioria das organizações acredita que o PIX facilita o recebimento de doações, devido à possibilidade da diversidade de chaves que uma organização pode ter para receber doações, entre elas o próprio CNPJ, utilizado por 80% das organizações. Na sequência, vem o e-mail das instituições sendo utilizado como chave (30%), número de telefone (12%) e chaves aleatórias (9%). A somatória é de mais de 100%, pois é permitida que cada ONG tenha até cinco chaves PIX cadastradas.
Além disso, a pesquisa mostrou que pelo menos 50% das ONGs que fazem uso da nova modalidade de transferência de recursos financeiros afirmaram que as doações aumentaram depois do PIX. “A adesão das ONGs ao PIX foi maior que a das próprias empresas, o que reforça o quanto a ferramenta se mostrou fundamental em proporcionar mais acesso e inclusão das pessoas que querem gerar impacto por meio da doação”, afirma João Paulo Vergueiro, diretor executivo da ABCR.
Sobre a ABCR
A ABCR (Associação Brasileira de Captadores de Recursos) (https://captadores.org.br) reúne e representa os profissionais de captação, mobilização de recursos e desenvolvimento institucional, que atuam para as organizações da sociedade civil no Brasil. Lidera campanhas, eventos e uma série de outras iniciativas de fortalecimento do setor e de apoio a quem atua por uma sociedade mais justa e democrática.
Os dados do Monitor das Doações Covid-19 (www.monitordasdoacoes.org.br/pt), criado pela ABCR para acompanhar o movimento de solidariedade que surgiu com a pandemia do novo Coronavírus em 2020, alcançou os 7 bilhões de reais, um recorde absoluto na história recente de doações para emergências no país.