EPI faz parte das metodologias de prevenção à Covid-19 e foi adotada logo no início da pandemia
Na segunda-feira (7), o Rio de Janeiro deu um grande passo em direção ao fim das restrições provocadas pela pandemia, pois a cidade, que já havia dispensado a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais abertos no ano passado, estendeu a orientação para ambientes fechados.
O Rio foi a primeira grande cidade brasileira a permitir isso, o que fez outras capitais e estados repassarem sobre a exigência do EPI, como São Paulo e o próprio Paraná.
Nos Campos Gerais, a Abrasel apoia o fim da obrigatoriedade do uso de máscara, visto os índices baixos de contaminação por Covid-19, mortes e a vacinação completa acima dos 70%.
Urubatan Sena, presidente da Abrasel Campos Gerais, comenta que as medidas de prevenção à Covid-19 estão mudando e há países onde a doença se tornou endemia. “Somos favoráveis ao fim da obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes abertos e fechados, assim como o fim de qualquer restrição, o atual cenário nos permite isso”, enfatiza.
Para o presidente, o uso facultativo da máscara possibilita conforto aos clientes. “Devemos lembrar que a obrigatoriedade acaba, porém cada pessoa tem liberdade para usar a máscara quando e onde desejar, de acordo com sua vontade”, finaliza.
Para o presidente-executivo da Abrasel, Paulo Solmucci, a liberação das máscaras no Rio vai ao encontro do caminho que todo mundo vai chegar. “Com os índices da Covid baixos e os sistemas de saúde funcionando sem sobrecarga, não há motivo para manter restrições. Na Dinamarca, estádios estão funcionando com capacidade máxima, bares e restaurantes estão abertos sem nenhum tipo de restrição e a máscara e o passaporte vacinal não são mais obrigatórios”, observa. Segundo ele, embora haja avanços, alguns governos estão no caminho contrário. “No Brasil, algumas cidades já estão acabando com as restrições, mas em outras capitais, há governos que estão mantendo ou ampliando as restrições sem o devido embasamento”, afirma.