Muito se fala sobre a proteção da pele contra os raios solares, independente da estação do ano, com a utilização de filtros solares, roupas adequadas e evitar determinados horários para a exposição. No entanto, poucos se lembram de uma parte do corpo – a cabeça – que também deve ser protegida para se evitar o câncer no couro cabeludo.
O Instituto Nacional de Câncer – INCA estima, para este ano, cerca de 625 mil casos novos de câncer. O câncer de pele não melanoma será o mais incidente, com 177 mil. Mesmo sem dados específicos para o câncer no couro cabeludo, o diagnóstico nessa parte do corpo vem aumentando nos últimos anos.
O cirurgião oncológico Leandro Ribeiro, do Instituto de Oncologia do Paraná – IOP, explica que, assim como qualquer tumor, o diagnóstico do câncer no couro cabeludo deve acontecer em fase inicial para ter mais chances de cura. Por isso é fundamental ficar atento aos sinais. “Entre os principais sinais do câncer no couro cabeludo estão manchas vermelhas ou escuras, feridas que não cicatrizam e sangram com facilidade. A realização do autoexame simples, como se olhar no espelho toda vez que se secar, preferencialmente sem roupa, para ver se existe alguma mudança na pele é fundamental”, cita.
Pessoas com calvície também devem redobrar os cuidados para evitar o câncer no couro cabeludo, uma vez que não existe uma camada de proteção contra os raios ultravioletas pela ausência dos fios de cabelo. O tratamento para o câncer de pele de couro cabeludo é preferencialmente o tratamento cirúrgico.
Por isso o médico recomenda que ao se notar qualquer mudança na pele deve-se procurar imediatamente um especialista.