Fisioterapia pélvica deve ser consulta de rotina

A Fisioterapia Pélvica trata diversos problemas da saúde íntima e de sexualidade

Com mais de 22 anos na fisioterapia pélvia, Priscila afirma que todo ano é preciso verificar como está o assoalho pélvico | Foto divulgação

Ir ao dentista a cada 6 meses, fazer exames de rotina pelo menos 1 vez ao ano, isso é comum no dia a dia de muitos brasileiros, entretanto, um outro tipo de check-up deve ser semestral: A análise da saúde pélvica.

A pelve é a estrutura que dá sustentação ao corpo, preservando órgãos encontrados na cavidade interior, além de ser a região onde os músculos do assoalho pélvico e membros inferiores se estabilizam. Atua também no equilíbrio do peso corporal em relação aos membros inferiores.

Analisar toda essa estrutura auxilia na manutenção da saúde em geral e mantém a pessoa harmonizada em todos os sentidos.

Drª Priscila Martins Calil, especialista em fisioterapia pélvica, enfatiza sobre a necessidade de conhecer a região do corpo e exercitá-la. “As pessoas acabam procurando a fisioterapia pélvica quando já estão com problemas porque elas têm o desconhecimento de que os problemas pélvicos podem ser prevenidos”, comenta.

Hoje, o fisioterapeuta é um profissional de primeiro contato, por isso não é necessário procurar um médico para encaminhamento. “Mesmo antes de se ter algum tipo de problema nessa região corporal, ou em qualquer outra área da saúde, o paciente pode vir diretamente à fisioterapia”, enfatiza.

Apesar das dores na barriga e ato sexual, disfunção erétil e até mesmo escape urinário, causados pelo enfraquecimento do assoalho pélvico, o diagnóstico do problema não é encontrado em exames laboratoriais ou de imagem por se tratar de ordem funcional, cabendo ao fisioterapeuta identificar e tratar.

E o desconhecimento faz com quem milhares de brasileiros convivam com isso para o resto da vida. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia, mais de 50% dos brasileiros e brasileiras sofrem com a incontinência urinária causada pelo assoalho pélvico disfuncional.

Drª Priscila enfatiza que o desconhecimento e formas de tratamento estão ligados ao tabu e falta de política de saúde pública. “Isso gera nas pessoas a falta de consciência da prevenção e não somente de tratamento de sintomas. Hoje, a nossa medicina, os profissionais de saúde em geral, se especializaram em tratar sintomas, por isso que muitas vezes o paciente têm recidiva do seu quadro patológico”, enfatiza.

E se prevenir é uma necessidade, colocar a fisioterapia pélvica no calendário é uma obrigação. “O período ideal de consulta, para qualquer profissional de saúde, é de 6 em 6 meses. Ainda temos a consciência de ir ao médico ou fazer exames de rotina anualmente e tem pessoas que passam 2 ou 3 anos sem exames e isso também é ideia equivocada”, enfatiza.

Segundo Priscila, a fisioterapia pélvica tem uma amplitude extremamente grande, “numa consulta o paciente é analisado de uma forma integral”, finaliza.

Pacientes interessados em uma consulta podem agendar seu horário na Clínica Perfecto de Ponta Grossa, Curitiba e Balneário Camboriú.

Destaque da Semana

Shopping entrega 700 livros para quatro instituições da cidade

O projeto “Leitura Para Todos”, executado pelo Catuaí Shopping...

McDonald’s destaca a força do Big Mac em nova campanha

Para acompanhar o lançamento, marca também traz as versões...

Fringe do Festival de Curitiba abre inscrições para o Circuito Independente 2025

Mostra democrática e uma das maiores vitrines do teatro...

AG7 entrega AGE360, empreendimento certificado como um dos mais saudáveis do mundo

Localizado no Ecoville, uma das regiões mais exclusivas de...

Artigos Relacionados

Destaque do Editor

Mais artigos do autor