Gestão da qualidade no paciente oncológico: um desafio para o sistema de saúde  

(Imagem: Freepik)

De acordo com a agência internacional de pesquisa em câncer da Organização Mundial da saúde – OMS, estima-se que quase 600 mil pessoas/ano no Brasil desenvolvem algum tipo de câncer, dos quais os mais comuns são os de próstata, mama, colorretal, pulmão e tireoide.

O Instituto Nacional do Câncer – INCA divulgou, por exemplo, que 13% dos gastos federais do Sistema Único de Saúde – SUS, ou R$102 milhões, são destinados ao tratamento de câncer de mama. Valores esses que poderiam ser poupados pela redução de fatores de risco comportamentais.

A gestão do paciente oncológico é um desafio tanto para operadoras de planos de saúde, quanto para os hospitais públicos e privados.  Os pacientes com câncer necessitam de um tratamento efetivo proporcionando qualidade de vida. O cuidado adequado ao paciente oncológico impacta diretamente nos resultados financeiros das intuições de saúde.

Devido ao longo período de tratamento, a frequência de exames, procedimentos cirúrgicos e as internações, o câncer, como toda doença crônica traz um grande impacto nas finanças. “E a melhor forma de controlar esse custo, é por meio da gestão da jornada do paciente, analisando quais são os melhores procedimentos a cada caso, com o melhor desfecho”, explica Célio Luiz Banaszeski, consultor e professor de gestão da qualidade para pessoas e empresas.

Banaszeski destaca que a importância da formação de equipes, com eficácia de comunicação entre os especialistas de cada área, buscando um tratamento eficaz e personalizado para os pacientes traz redução de custo para o processo. “Esse processo exige dedicação, conhecimento, esforço e mensuração, com métricas (indicadores chaves) e ferramentas estabelecidas que avaliam a percepção de cuidado dos pacientes, os desfechos, os custos e a sustentabilidade do negócio”, destaca o consultor.

Outubro Rosa reforça a importância da informação no combate ao câncer de mama

Recentemente a OMS divulgou que, entre 30% e 50% dos cânceres no mundo são evitáveis. A prevenção, diagnóstico e tratamento precoce são as ferramentas para se atingir esse patamar. A incidência da doença aumenta com a idade, pois os fatores de risco para certos tipos de câncer se acumulam e a resposta do organismo diminui. As principais causas de câncer são:

– tabagismo;

– excesso de álcool;

– alimentação não saudável;

– sedentarismo;

– infecções crônicas.

Sobre Célio Luiz Banaszeski: atua há mais de 25 anos como auditor, consultor e professor do tema gestão da qualidade para pessoas e empresas, além de ser Diretor Executivo da Exacta Consultoria Empresarial. Possui formação em Black Belt e Lean Healthcare. Também é autor de livros sobre o tema da qualidade/auditoria e exerceu diversos cargos de gestão e direção no meio público e particular. Possui o curso de Formação de Oficiais pela PMPR e graduação em Farmácia e Bioquímica, além das especializações em Política, Estratégia e Planejamento pela Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra do Paraná; em Administração com Ênfase em Segurança Pública; Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais; em Planejamento e Controle da Segurança Pública; Polícia Judiciária Militar; em Técnica de Ensino, Administração Hospitalar, Gestão da Qualidade e Microbiologia Clínica. Atua no meio acadêmico como professor da Academia Policial Militar do Guatupê, na Faculdade Administração e Economia (FAE) e na Universidade Uninter em diversas disciplinas ligadas à gestão da qualidade e auditoria. Atua no meio acadêmico como professor da Academia Policial Militar do Guatupê, na Faculdade Administração e Economia (FAE) e na Universidade Uninter em diversas disciplinas ligadas à gestão da qualidade e auditoria.