Implantação do condomínio é fundamental na entrega de novos empreendimentos

Implantação do condomínio é fundamental na entrega de novos empreendimentos
Weslem Garcia Suhett foi eleito síndico do edifício Grand Palais, da Plaenge em Londrina

A entrega das chaves dos apartamentos aos proprietários de novos empreendimentos residenciais vai além da conclusão da obra. Para que o edifício funcione perfeitamente desde o início, é preciso realizar a implantação do condomínio, ou seja, contratar funcionários, organizar a rotina e decidir as principais regras de convivência entre vizinhos. Garantir o bom funcionamento de um empreendimento entregue é função do condomínio, que deve ser estruturado antes da entrada de moradores. 

O primeiro passo para implantação do condomínio é realizar a assembleia que vai constituí-lo. Nesta etapa é fundamental a participação do maior número possível de proprietários, pois na reunião serão eleitos o síndico, o subsíndico e o conselho consultivo, além de definir as regras básicas para iniciar o funcionamento. 

Essa equipe – com apoio da construtora e de uma administradora de condomínios – será responsável por criar um CNPJ, abrir conta bancária, contratar funcionários e adquirir produtos e equipamentos de limpeza, entre outras tarefas, para o novo empreendimento. 

“O objetivo é que o edifício esteja funcionando plenamente no momento da entrega das chaves, por isso, convocamos a assembleia com pelo menos 30 dias de antecedência e mandamos lembretes 15 dias antes do encontro”, explica Angela Tejo, gerente de processos de atendimento ao cliente da Plaenge.

Ela dá suporte à criação dos condomínios de empreendimentos entregues pelas empresas Plaenge e Vanguard e destaca que a antecipação do processo é muito importante. “É uma etapa em que os moradores ainda não se conhecem e nem sempre entendem as necessidades do condomínio, por isso acompanhamos tudo de perto.”

Assembleia online garante mais adesão

Atualmente, as assembleias de constituição de condomínios de novos empreendimentos do Grupo Plaenge têm ocorrido na modalidade online, que oferece mecanismos transparentes e assertivos de votação dos itens em debate. O modelo foi adotado na pandemia, mas a empresa observou que a reunião online tem maior adesão de proprietários, abre mais oportunidades de participação e se torna mais objetiva, por isso manteve a estratégia. “Em Curitiba, por exemplo, a participação aumentou de 30% para 90% com a implantação das assembleias online”, revela.  

Em fase de entrega do Grand Palais em Londrina, a Plaenge realizou a assembleia de constituição do condomínio. Em menos de uma hora, os futuros moradores constituíram o condomínio, elegeram síndico e outros membros da administração e decidiram sobre questões importantes para o funcionamento do edifício, inclusive com previsão orçamentária.

Para dar mais equidade ao processo, cada candidato a síndico se apresentou por meio de um vídeo previamente enviado. O eleito foi o empresário e professor universitário Weslem Garcia Suhett, que decidiu se candidatar ao cargo por causa da própria experiência profissional. 

“Na minha rotina de trabalho desempenho papéis que julgo ser essenciais para um síndico: organização, bom relacionamento com as pessoas, empatia, boa gestão financeira. São competências que podem contribuir com esse desafio inicial do Grand Palais”, avalia ele, 

que não tinha muitas informações sobre como iniciar um condomínio do zero, por isso, conta que o apoio da equipe da Plaenge está sendo fundamental.

Implantação do condomínio envolve equipe de trabalho

Acompanhar as garantias, implantações de sistemas e seguir o plano de manutenções é uma das responsabilidades dos síndicos. Ramon Dias Folego é o síndico do empreendimento Concept, da Vanguard, desde que o edifício foi entregue há dois anos. Ele já tinha experiência na função e sabia que um dos pontos fundamentais era formar uma boa equipe de trabalho.

“Escolhi os funcionários pessoalmente, montei um escritório e investimos nos equipamentos de limpeza adequados. Seguimos à risca o plano de manutenção da construtora e contamos com o apoio de uma administradora condominial.  A função do síndico é facilitar a vida dos moradores, por isso, fiz um cartão de boas-vindas com informações básicas, como ligar energia e gás, por exemplo, além de  divulgar telefones de contato importantes”, detalha. 

De olho no futuro,  Suhett acrescenta que está assumindo o desafio de administrar o Grand Palais com a disposição de lançar um novo olhar às administrações condominiais. “Pretendo propor compras coletivas de equipamentos necessários aos apartamentos, como  aquecimento a gás, telas de proteção e skinglass, para reduzir custos. Como sou veterinário, também proponho melhorar as relações entre pessoas e animais, pois os pets, hoje, são entes familiares que não precisam ser tratados com estigma”, diz.

Uma boa gestão condominial prioriza o coletivo, garante a boa convivência entre moradores e valoriza o edifício. “O objetivo final é que o condomínio seja um ambiente onde todos possam crescer, com nossas famílias, de forma saudável e harmônica”, finaliza  Suhett.