Agosto Branco: Oncoclínicas Curitiba lança alerta sobre os riscos do cigarro eletrônico

Curitiba ocupa a sexta posição entre as capitais brasileiras com maior número de fumantes de vapes

Com uma preocupante estatística, Curitiba, capital do Paraná, ocupa a terceira posição entre as capitais brasileiras com maior percentual de tabagismo. Segundo o último boletim divulgado em 2021 pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas (Vigitel), 11,3% da população da cidade é fumante. A capital paranaense fica atrás apenas de Brasília, com 11,75%, e Campo Grande, com quase 14,5%. Além disso, um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) sobre o uso de dispositivos eletrônicos para fumar revelou que Curitiba ocupa a sexta colocação com 9,25% dos usuários de cigarro eletrônico na média nacional.

Segundo o oncologista da Oncoclínicas Curitiba, Elge Werneck, o consumo de cigarro e vapes (cigarro eletrônico) tem sido associado a uma série de problemas de saúde, incluindo doenças cardiovasculares, câncer de pulmão e outras formas de câncer, doenças respiratórias e comprometimento do sistema imunológico. “O consumo de cigarro e vapes é um grave problema de saúde pública. Para conscientizar as pessoas sobre os riscos associados a esses produtos e encorajar a busca por um estilo de vida livre do tabagismo, a campanha Agosto Branco é fundamental, uma vez que traz um alerta sobre a importância da prevenção como principal forma de combater o câncer e outras doenças relacionadas ao fumo”, explica.

 

Cigarro eletrônico

 

O estudo da Vigitel também revelou que o cigarro eletrônico é mais popular entre a população jovem, com mais de 35% das pessoas entre 18 e 24 anos relatando ter experimentado o dispositivo. “Na faixa etária entre 25 e 34 anos 13% já experimentou o cigarro eletrônico. Essa tendência levanta preocupações de que os dispositivos eletrônicos sejam uma porta de entrada para o tabagismo e com potencial de gerar danos a longo prazo que ainda não podem ser totalmente medidos”, conta o oncologista.

 

Werneck explica que é importante entender que os cigarros eletrônicos nasceram como uma promessa de ser uma opção mais segura do que os cigarros tradicionais, ou mesmo um mecanismo para que fumantes parassem de fumar, porém os perigos deste produto são incalculáveis. “Mesmo se os dispositivos de vaping produzissem apenas nicotina em sua forma mais pura, ainda assim, enfrentaríamos um problema de saúde pública. Em primeiro lugar, devido ao potencial viciante da substância, em segundo lugar, a nicotina está associada a doenças cardiovasculares e pode originar substâncias cancerígenas, como as nitrosaminas. Além disso, o consumo do cigarro eletrônico prejudica o desenvolvimento cerebral em crianças e jovens adultos.”

 

Agosto Branco

O câncer de pulmão representa uma ameaça alarmante na América Latina, sendo o tumor com maior taxa de mortalidade na região global, causando o óbito de aproximadamente 86 mil pessoas anualmente. Em escala mundial, a neoplasia afeta cerca de 1,8 milhão de indivíduos. No Brasil, o cenário não é diferente, com mais de 28 mil mortes a cada ano e quase 30 mil novos casos diagnosticados. Esses números fazem do câncer de pulmão não apenas um dos tipos      mais comuns, mas também um dos mais letais. “A principal causa do câncer de pulmão é o tabaco, seguido de fatores como tabagismo passivo, exposição a substâncias tóxicas e histórico familiar. Porém, com o uso em larga escala do cigarro eletrônico, é necessário que também se abra o debate sobre os danos que esse produto pode acarretar toda a população.”

Werneck finaliza explicando que o combate ao fumo requer uma abordagem multifacetada, com estratégias pontuais que vão desde a conscientização até um monitoramento assertivo do poder público. “Ao adotar estratégias de forma integrada, é possível combater efetivamente o uso de cigarros eletrônicos e promover um estilo de vida mais saudável e livre do tabaco. Para isso é necessário que haja educação e conscientização, em primeiro lugar, ações de restrições e publicidade, regulação e controle de produtos, apoio para pessoas que querem parar de fumar e engajamento da sociedade e poder público”, finaliza.

Sobre o Grupo Oncoclínicas

 

A Oncoclínicas – maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina – tem um modelo especializado e inovador focado em toda a jornada do tratamento oncológico, aliando eficiência operacional, atendimento humanizado e especialização, por meio de um corpo clínico composto por mais de 2.600 médicos especialistas com ênfase em oncologia. Com a missão de democratizar o tratamento oncológico no país, oferece um sistema completo de atuação composto por clínicas ambulatoriais integradas a cancer centers de alta complexidade. Atualmente possui 134 unidades em 35 cidades brasileiras, permitindo acesso ao tratamento oncológico em todas as regiões que atua, com padrão de qualidade dos melhores centros de referência mundiais no tratamento do câncer.

 

Com tecnologia, medicina de precisão e genômica, a Oncoclínicas traz resultados efetivos no acesso ao tratamento oncológico, realizando mais de 500 mil procedimentos no último ano (2022). É parceira exclusiva na América Latina do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard, um dos mais reconhecidos centros de pesquisa e tratamento de câncer no mundo. Possui a Boston Lighthouse Innovation, empresa especializada em bioinformática, sediada em Cambridge, Estados Unidos, e participação societária na MEDSIR, empresa espanhola dedicada ao desenvolvimento e gestão de ensaios clínicos para pesquisas independentes sobre o câncer. A companhia também desenvolve projetos em colaboração com o Weizmann Institute of Science, em Israel, uma das mais prestigiadas instituições multidisciplinares de ciência e de pesquisa do mundo, tendo Bruno Ferrari, fundador e CEO da Oncoclínicas, como membro de seu board internacional.

 

Para obter mais informações, visite http://www.grupooncoclinicas.com