Câncer infantojuvenil pode ter até 80% de cura

O Instituto Nacional de Câncer – INCA estima que para cada ano do triênio, de 2023 a 2025, sejam diagnosticados 7.930 novos casos, sendo 4.230 meninos e 3.700 meninas. A campanha Setembro Dourado foi criada para alertar a população sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil. Os três tipos de câncer mais frequentes em crianças são as leucemias, os linfomas e os tumores cerebrais e do sistema nervoso central (26%). O câncer infantojuvenil é também associado a alterações genéticas e a malformações congênitas, as síndromes.

Assim como qualquer outro tipo de câncer, quando é diagnosticado precocemente e realizado tratamento adequado as chances de cura para os tumores juvenis são de até 80%. O INCA ainda aponta que o câncer é a primeira causa de morte por doença em crianças e adolescentes – representam de 1 a 3% de todos os casos de câncer diagnosticados. O câncer juvenil é a principal causa de mortalidade na faixa de 5 a 19 anos no Brasil.

Os sintomas do câncer infantojuvenil podem ser confundidos muitas vezes com os de outras doenças comuns na infância, por isso é fundamental procurar um especialista quando aparecerem sintomas ou sinais que não acabam ou desaparecem. O tratamento do câncer do infantojuvenil vai depender do diagnóstico, estadiamento e evolução do tumor, mas é baseado em cirurgia, quimioterapia e radioterapia.

Tratamento com radioterapia

O físico médico Paulo Petchevist, do Oncoville, centro de radioterapia, conta que o tratamento radioterápico em crianças e adolescentes deve ser realizado com muito critério, pelo fato de poderem apresentar maiores possibilidades de efeitos colaterais nos tecidos e órgãos em desenvolvimento. “O devido posicionamento e a imobilização do paciente garante que a região-alvo a ser tratada receba a dose prescrita e que os órgãos de risco circunvizinhos sejam protegidos segundo o planejamento radioterápico aprovado.”

Quando se trata de um caso infanto-juvenil, a preocupação com o posicionamento aumenta, uma vez que o entendimento da necessidade de ficar imóvel durante a aplicação radioterápica se torna um desafio extra. “Nesses casos, a humanização empregada na clínica Oncoville através da confecção de suportes e imobilizadores personalizados, como as máscaras temporárias de personagens mostradas abaixo, têm ajudado muito no êxito dos tratamentos de alta precisão. Com esses dispositivos desenvolvidos a criança/adolescente se sente mais confiante e segura para se manter imóvel pelo tempo necessário.”

Destaque da Semana

Cidadania Já chega a Maringá com nova unidade no Catuaí

Empresa referência em cidadania europeia inaugura espaço no Catuaí...

Intervenção autoguiada pode reduzir uso de remédio para dormir entre idosos

Pesquisa analisou impacto da técnica de mediação comportamental em...

Araucária perderá pelo menos 70% de área de distribuição até 2050, aponta projeção

Mesmo protegida por lei, se medidas preventivas mais intensas...

7 alimentos que ajudam a controlar a ansiedade e começar o ano com o pé direito

Especialista fala sobre o poder da alimentação terapêutica no...

Artigos Relacionados

Destaque do Editor

Mais artigos do autor