No dia 14 de março é o Dia Mundial do Rim, data que diversos países celebram com iniciativas voltadas para a prevenção e educação das doenças renais. No Brasil, o rim é o órgão mais transplantado, com mais de 66% dos procedimentos realizados e com mais de 38 mil pessoas na fila de espera, segundo dados do Ministério da Saúde.
Os rins são responsáveis por filtrar todas as impurezas da corrente sanguínea, removendo resíduos tóxicos resultantes do metabolismo corporal, como ureia, creatinina e ácido úrico. De acordo com o Dr. Rene dos Santos Neto, médico nefrologista da Fundação Pró-Renal, a cor da urina pode ser um indicativo se algo no organismo está ou não indo bem, dependendo da variação de cores, indo do amarelo claro (cor ideal) ao amarelo escuro e âmbar profundo, que pode ser indicativo de desidratação.
Já a urina transparente pode indicar hidratação em excesso. O médico também alerta que o consumo exagerado de água também pode ser prejudicial, levando a um quadro de hiponatremia, na qual os níveis de sódio no sangue se tornam muito baixos. “É importante manter o equilíbrio, bebendo água conforme as necessidades do corpo”, explica.
As cores incomuns e que são sinais de alerta são: laranja (concentração de vitamina C ou problemas na vesícula/fígado), azul ou verde (medicação ou infecção bacteriana) ou rosa, que podem ser resultantes do consumo de certos alimentos, medicamentos ou corantes. Cores anormais ou persistentes, especialmente se a urina estiver turva, escura, vermelha ou com a presença de sangue, pode ser indicativo de algo mais sério no organismo.
“Urina com cor de Coca-Cola, por exemplo, ou marrom escuro podem indicar condições sérias como desidratação, infecção do trato urinário, doença hepática, hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos do sangue) ou rabdomiólise (destruição das fibras musculares). É fundamental, nesse momento, procurar avaliação médica para determinar a causa e o tratamento adequado”, alerta o nefrologista.
Cuidados no exame de urina são essenciais para diagnóstico preciso
Para detectar se existe algum problema de saúde, principalmente relacionado aos rins, o mais indicado são os exames de urina e os de sangue, para avaliar a creatina e a taxa de filtração celular, que mede a capacidade dos rins em excretar os resíduos do sangue. “Exames de urina, como a urinálise, como a relação albumina-creatinina e a microalbuminúria, também são muito importantes para detectar anormalidades e avaliar a velocidade da progressão da doença renal”, complementa Dr. Rene.
Para ter um diagnóstico mais preciso, os pacientes devem ter alguns cuidados na hora de coletar a urina. Algumas dicas são: 1) realizar a coleta preferencialmente pelo período da manhã, caso não seja possível reter a urina por 2 horas. É importante para a concentração de analitos; 2) realizar uma higiene adequada da área genital antes da coleta, com água e sabão ou lenço umedecido; 3) lavar as mãos com água e sabão; 4) usar recipiente estéril na coleta de urina de jato médio, descartando o primeiro jato de urina; 5) coletar a urina direto no recipiente, pelo menos 10 ml. Se a coleta for feita em casa, é importante que seja entregue em até duas horas ao laboratório e as mulheres devem evitar realizar este exame no período menstrual.
A FirstLab, que desenvolve e fabrica produtos e equipamentos para Laboratórios de Análises Clínicas, oferece diversos tipos de recipientes adequados para a coleta de urina, com kits de frascos de abertura larga, destinados ao armazenamento, à preservação e ao transporte de amostras biológicas coletadas em laboratórios. “As contaminações durante a coleta de urina podem incluir bactérias da pele, poeira, resíduos de sabão ou outros produtos de limpeza, entre outros. Estes podem introduzir microrganismos estranhos à amostra, levando a resultados imprecisos em testes de cultura de urina, por exemplo. Podem interferir nos resultados dos exames, distorcendo análises químicas e microbiológicas”, afirma Vitoria Repula, Assessora Científica da FirstLab.
Beba água!
Beber água e ter uma alimentação adequada, com alimentos mais naturais, é fundamental para a saúde do organismo. “Manter uma dieta balanceada, rica em frutas e vegetais, evitando o uso excessivo de anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) e controlar condições subjacentes, como diabetes e hipertensão, contribuem para a saúde renal”, finaliza o nefrologista.
Sobre a FirstLab
A FirstLab faz parte de um grupo sólido de empresas que trabalham pela vida, com mais de 25 anos de atuação e grande conhecimento no mercado da saúde. Desenvolve e fabrica produtos e equipamentos para Laboratórios de Análises Clínicas, promovendo segurança, inovação e tecnologia nas rotinas laboratoriais sempre pensando na sustentabilidade e atuando com responsabilidade. Mais informações: https://firstlab.ind.br/