sexta-feira, 17 janeiro 2025
21 C
Curitiba

Inteligência emocional e o ambiente de trabalho

(*) Rita de Cássia Turmann Tuchinski

A inteligência emocional é um conceito, ou ainda, uma habilidade que influencia comportamentos no ambiente de trabalho ou em outras situações corriqueiras do dia a dia. Valorizado na esfera profissional e pessoal como fundamental para identificar e gerenciar emoções e sentimentos, permite ao ser humano compreender o efeito dessas emoções no desempenho, no seu sucesso e do local onde trabalha. Embora não seja um conceito descoberto agora, é na atualidade que o entendimento de sua importância busca melhorar o desempenho humano, seja nos aspectos pessoal, coletivo e no profissional.

Entre várias consequências positivas do desenvolvimento da inteligência emocional encontra-se o autocontrole que possibilita agir com equilíbrio e maturidade frente às adversidades, permite a tolerância perante frustrações, bem como o controle dos seus estímulos e o constante gerenciamento de suas emoções.

Nesse sentido, pode-se entender a inteligência emocional como o reconhecimento e aptidão de saber compreender e gerenciar os sentimentos pessoais e alheios, envolvidos num conjunto de competências relacionadas a vida afetiva, educativa e profissional.

A psicologia define inteligência emocional como a capacidade que uma pessoa tem para identificar as próprias emoções, compreendê-las, gerenciá-las, assim como incluir a capacidade de lidar e compreender as emoções e sentimentos também das pessoas que o cercam. Dessa forma, o desenvolvimento da IE impacta no desempenho tanto pessoal quanto dos demais envolvidos no ambiente profissional, bem como no sucesso do local de trabalho.

Ao observar um ambiente de trabalho e a forma como os profissionais que ali atuam se comportam, é possível identificar que os comportamentos variam entre si, embora na prática possam desempenhar a mesma função. Um exemplo é a atuação em instituições escolares dos professores, dos diretores, dos pedagogos. Embora muitos desempenhem a mesma função, o que caracteriza as diferenças é evidentemente a personalidade única de cada pessoa e os fatores externos que a rodeiam como o local, a situação e a maneira de agir dos envolvidos. Tais fatores são os responsáveis sobre como a situação ou o problema surgido será resolvido e, na esteira dessa resolução, quais as consequências que podem advir.

É neste sentido que a importância do uso da inteligência emocional ganha espaço, pois permite um suporte para aprender e desenvolver, dentre tantas competências, o processo de autoconhecimento, gerenciamento das emoções, flexibilidade e empatia. Dentro deste processo a empatia é fundamental, pois nela se busca o reconhecimento das emoções, a análise das situações, os sentimentos das pessoas envolvidas e, a partir dessa análise, decidir a forma correta de agir.

A consciência de uma tomada de decisão precisa levar em consideração as diferenças, com a compreensão de que opiniões, posições, atitudes, hábitos, comportamentos, visão de mundo e objetivos são específicos e característicos de cada indivíduo.

A inteligência emocional é uma condição para o desenvolvimento de um bom líder profissional e que este saiba usar de resiliência, calma e compreensão diante do cotidiano e de imprevistos que possam surgir envolvendo sua rotina corporativa ou doméstica. Para tanto, é necessário que esta construção seja acompanhada de disciplina, força de vontade e determinação.

(*) Rita de Cássia Turmann Tuchinski é Mestre em Educação e as Novas Tecnologias e professora do Curso de Licenciatura em Pedagogia da Área de Educação do Centro Universitário Internacional Uninter

Destaque da Semana

Receita esclarece que fiscalização do Pix não afetará autônomos

Nada mudará também para quem compartilha cartão de crédito Wellton...

Eduardo Pimentel determina Plano Municipal de Combate à Dengue e ampliação de mutirões

O prefeito Eduardo Pimentel determinou a criação de um...

Norah Jones em Curitiba: ingressos à venda

A celebrada artista se apresentará em Curitiba com sua...

Primeira vez do bebê na praia? 5 pontos de atenção que os pais devem ter

Bebês com menos de 6 meses não podem usar...

Artigos Relacionados

Destaque do Editor

Popular Categories

Mais artigos do autor